Belos à vista e deliciosos na degustação. E as bebidas um autêntico néctar dos deuses. Doces e licores conventuais, um segredo muito bem guardado durante séculos, foram provados por milhares de visitantes, na semana passada, no Mosteiro de Alcobaça. 32 expositores, entre ordens religiosas, pasteleiros e produtores de licor, participaram nesta mostra internacional.
O evento ocupou a Sala dos Monges, o Refeitório e Sala das Conclusões no Mosteiro de Alcobaça. Era nesta última que se encontravam as ordens religiosas.
Na viagem pelos doces, onde difícil era mesmo não cometer um dos sete pecados mortais – a gula, havia as barrigas de freira rica, o pudim dos frades, os pitos de Santa Maria, os tachinhos de D. Abade, o colchão da Abadessa, as almofadas de anjos, as gargantas de freira, os pecados do céu e outras autênticas perdições. E o primeiro prémio no concurso do melhor doce faz jus ao nome – “O Céu da Boca”, da Padaria do Marquês, de Leiria.
O prémio especial do júri distinguiu o “Pudim de São Bernardo”, da pastelaria Alcoa, Alcobaça. Foram entregues menções honrosas ao “Doce do Paraíso”, do Restaurante António Padeiro, Alcobaça, e ao “Pudim de Frades do Mosteiro de Alcobaça”, da Casa dos Doces Conventuais, Alcobaça.
O Licor de Ginja “MSR”, de David Pinto & Companhia Lda, Alcobaça, foi considerado o melhor licor.
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