Entre os dez concertos que decorreram no CCC e em espaços públicos como o café Casa Antero, a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, o Hotel Sana Silver Coast e a Escola Superior de Arte e Design, a média foi de 200 espetadores por concerto, o que “perfaz um total de 1400 pessoas que assistiram ao festival”, revelou Carlos Mota, diretor do CCC. “A 2ª edição não superou as expetativas da organização no que diz respeito à afluência do público”, reconheceu. Contudo, Carlos Mota considera que é importante contabilizar aqueles que não estiveram presentes nos concertos, mas que falaram sobre jazz. “Um dos nosso objetivos é que o jazz e que as Caldas da Rainha e a região Oeste sejam faladas e relembradas no futuro. E esses valores não podem ser quantificados, mas a longo prazo terá certamente influência positiva para o concelho”, disse.
Dos aproximadamente 38500 euros investidos no festival, “cerca de 18 mil euros são referentes à promoção do evento, da cidade, da região e do conceito”. “O que é promocional não há retorno imediato, mas a longo prazo trará mais-valias para a região”, acredita a organização.
Carlos Mota considera que o evento tem pernas para andar “pois, estamos no linear daquilo que pode ser realizável, devido às engenharias financeira que fizemos durante o ano, para podermos pagar mensalmente às bandas internacionais que estiveram presentes no festival”.
Relativamente à primeira edição, a estratégia para o festival foi alterada, alargando-o a outros pontos da cidade, como espaços públicos e às ruas da cidade. Segundo Carlos Mota, houve mais afluência de espetadores nos espaços públicos, onde a entrada era gratuita. O auditório da ESAD.CR teve lotação esgotada de alunos e curiosos que não quiseram faltar ao concerto de cinco jovens que pertencem ao panorama jazzista português: João Dias Ferreira, João Neves, Vicente Valentim, Raquel Pimpão e o trompetista Luís Vicente.
“Os jovens relacionados com a arte identificam-se com o jazz, por ser um movimento artístico, de afirmação cultural, onde a liberdade está sempre presente”, afirmou Carlos Mota.
Criar novos públicos, amantes de jazz é um dos objetivos principais da organização. Nesse sentido, para a próxima edição (2015) a organização pretende criar um concurso de rua para bandas de jazz e bandas filarmónicas, como acontece em outros festivais internacionais.
0 Comentários