O ciclista, de 66 anos, morreu nas Caldas da Rainha, depois de ter sido atropelado por um carro conduzido por uma mulher de 79 anos. Após o acidente, a idosa fugiu do local, e terá ido à missa, para onde se dirigia, já atrasada. A condutora está com termo de identidade e residência. Mora na União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto, a mesma em que a vítima habitava.
Familiares e amigos de Joaquim Cordeiro estão revoltados. “Quando atropelamos um animal, por acidente, devemos parar e tentar ver o que se passa, quanto mais um ser humano. Essa senhora devia ter parado e ter pedido auxílio a alguém que pudesse naqueles segundos mais próximos socorrer”, afirmou Armindo Couto, cunhado da vítima.
Em homenagem ao ciclista foram depositadas coroas de flores no local do acidente. Uma oportunidade para sensibilizar os condutores para os cuidados a ter. “Queremos homenagear o nosso amigo e chamar a atenção de todos os automobilistas para terem mais atenção na estrada”, declarou Marco Silva, ciclista que costumava efetuar passeios com Joaquim Cordeiro.
Joaquim Jorge, um dos filhos do ciclista, também deixou um alerta aos condutores: “Para terem um pouco mais de civismo, de atenção não só com os ciclistas, como com qualquer tipo de perigo que possa haver. Todos os que guiam estão sujeitos a essas situações, aqui o único problema é que não iremos esquecer e perdoar por o meu pai não ter sido auxiliado, ter sido tratado como uma coisa e não como um ser humano”.
Uma tragédia que serve para alertar consciências sobre comportamentos de risco nas estradas perante utilizadores mais vulneráveis – os ciclistas.
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