“O Braço da Barosa (a «maternidade» da Lagoa para uma abundante diversidade de espécies), onde nada será feito, é o local onde, ao longo de três décadas tem sido depositado todo o saneamento de resíduos domésticos e industriais proveniente de diversas linhas de água e rios dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos e Bombarral. A intervenção, contrariamente ao que está planeado, deveria assim começar do Braço da Barosa em direção à Aberta”, referem os comunistas.
Por outro lado, “os dragados de intervenções anteriores, que constituem também um fator poluente considerável, nunca foram removidos, gerando dificuldades acrescidas na renovação e oxigenação das águas e consequentemente ao ecossistema. Haverá que contar ainda com mais 650 mil metros cúbicos de areia a serem dragados e depositados no cordão dunar litoral e uma parte na margem esquerda da Lagoa, o que pese embora estar contemplado a plantação de estorno para a estabilização biológica e fixação das areias, não deixa de significar um agravamento tendencial da situação”.
Os comunistas criticam também que “estando claramente identificada a necessidade de uma draga permanente, as autarquias de Caldas da Rainha e Óbidos comprometeram-se a adquiri-la em conjunto, mas apenas após a 1ª e 2ª fase de dragagem”. “Perante a manifesta incerteza que envolve a conclusão deste processo, já se percebeu que a urgência da presença da draga não será satisfeita tão depressa”, concluem.
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