Na apresentação foi afirmado que António Feio foi o artista mais versátil e completo da sua geração, na comédia ou drama, no teatro, televisão, cinema e rádio. Em 44 anos de atividade, os números são impressionantes. Apenas no teatro, foi ator e encenador de dezenas de peças, e na televisão foi ator, encenador, diretor e argumentista de 34 filmes e fez mais de 500 episódios para 88 séries, com destaque especial para a série “Conversa da Treta”. Em março de 2010 foi distinguido pelo presidente da República com o Grau Honorífico de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
A sessão foi iniciada com a projeção de um dos episódios televisivos, mais hilariantes, de “Conversa da Treta”, de 1999, com António Feio como Toni e José Pedro Gomes como Zezé, que entusiasmou e divertiu muito todos os presentes. Depois da leitura de um excerto de um dos seus livros, “Aproveitem a Vida”, seguiu-se a récita sobre a vida de António Feio, apresentada por Carlos Feio, com as participações especiais do mediador cultural Proença de Carvalho, do compositor, músico e cantor, Hugo Sampaio e do poeta Jorge Castro. Entre outros números musicais e poemas, com muitos aplausos da assistência, destaque especial foi para a canção “Tenho Dez Minutos”, com música de Hugo Sampaio e poema de António Feio.
No final, Carlos Feio, manifestou-se “muito satisfeito com a adesão dos caldenses” e informou que nas Caldas encerrava este ciclo de homenagens, que “durou um ano e percorreu o país de lés-a-lés”. Terminou, dizendo um verso do seu poema “… António Feio, puseste um país a amar-te em maioria absoluta”.
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