Foi uma festa muito pobre, com bastantes lacunas, algumas até graves; que primou, ainda, por algo, que me cheirou a antigamente, fechada, com tiques antidemocráticos, dado que nem sequer foi permitido aos antigos professores reformados, incluídos dois Diretores, usarem da palavra, perante uma insípida alocução da atual diretora, bem como do representante do Ministério.
Registei, também, com algum espanto, à ausência de referências, por parte do representante dos antigos alunos, às grandes figuras, que foram e nos deixaram, com muita saudade, do grande professor Barreto, que foi tudo e até diretor interino, do prof. Lalanda Ribeiro, que foi diretor do Ciclo Preparatório e que chegou a ser vice-presidente da Câmara, bem como da grande professora Alice Freitas, de Português e Francês, que chegou a ser presidente do Conselho Diretivo, não sendo por acaso, que, quando mencionada, com foto, numa outra fase do evento, mereceu uma justíssima salva de palmas, dos presentes.
Gostei da intervenção do sr. presidente da Câmara, não desgostei da intervenção da professora Dulce Soure, com o esquecimento, apesar disso, do jornal Ensaio, historiando a nossa grande Escola (com lhe costumo chamar: a minha universidade) e apreciando muito a intervenção bem estruturada e profunda, do professor José Manuel Pereira da Silva.
Penso que se deveria ter preparado, com muito maior critério, uma efeméride de tão grande significado, para professores, pessoal administrativo e auxiliar, alunos, em suma para a própria cidade, até pelo nome, glorioso, a que este estabelecimento está associado – Rafael Bordalo Pinheiro!!!
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