O CDS-PP propôs o aumento das verbas destinadas ao “Plano Local de Promoção da Acessibilidade”, ao “Caldas Competitiva”, ao “Plano Municipal de Incentivos à Captação de Empresas” e à introdução de itens como a “Requalificação da Zona Industrial” e a “Matriz Energética do Concelho”, áreas que considera “elementares, tendo em vista o necessário esforço no desenvolvimento económico do concelho, com a respetiva criação de riqueza e de postos de trabalho”.
Foi ainda solicitada a introdução do tratamento da temática do “Ensino Especial”, que o presidente da Câmara considerou já introduzido, através do “Projeto @prender mais – CR”.
“Era nossa expetativa que este orçamento trouxesse alguma criatividade e inovação em matérias que consideramos fundamentais para o desenvolvimento do concelho, como por exemplo a agricultura, o que de facto não aconteceu e apesar do CDS-PP ter feito propostas nesta matéria”, sublinha o vereador Rui Gonçalves.
“Fica, com este orçamento, claramente enfatizada uma opção de continuidade, ao invés da esperada mudança de paradigma. Este, não é efetivamente um orçamento do CDS-PP e assenta numa filosofia de base com a qual mantemos alguma discordância. Defendemos desde sempre e especialmente num momento de dificuldades no que ao crescimento da economia diz respeito, o principal enfoque nos incentivos a esse crescimento. Defendemos em suma e como base de partida, um orçamento menos subsidiário e mais focado no referido desenvolvimento económico, como suporte fundamental para o tão necessário e defendido desenvolvimento social”, explica.
Para Rui Gonçalves, “apesar do histórico pouco abonatório relativamente às propostas da oposição, normalmente relegadas para segundo plano, mesmo quando aprovadas pela maioria, cumpre-nos, no, entanto dar o benefício da dúvida e aguardar com expectativa a execução do Orçamento ora em apreciação e aprovação”.
0 Comentários