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Reclamação sobre o uso dos balneários das piscinas municipais por crianças

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Sou pai de uma menina de seis anos, que é utente das piscinas municipais há já dois anos, frequentando a Nadar. Mesmo tendo neste início de temporada percebido que houve uma junção com os Pimpões, de novo inscrevi a minha filha na Nadar, com a mesma instrutora. Até à semana passada tudo decorria normalmente. Como pai, acompanhava a minha filha a um balneário intermédio, onde os pais que como eu vão com os seus filhos de sexo oposto (pai-menina ou mãe–menino) para mudar de roupa aos seu filhos. Não era lógico que uma mãe com um menino entrasse no balneário dos homens ou que um pai porque levava uma menina entrasse no balneário das senhoras.

Com a Nadar foram-nos dadas condições para que pudéssemos efetuar a troca de roupa aos nossos filhos, bem como poder dar o banho, situação que neste novo ano inicialmente se manteve.

De repente, a semana passada, ao sairmos do balneário, somos abordados de uma forma pouco educada por alguém (senhora) que nem estava identificada e que também não se identificou, mas que julgo perceber pertencer aos Pimpões e que está a “explorar” neste momento as piscinas.

Sabemos que as mudanças são sempre bem vindas desde que para melhor. Quanto à educação não foi o caso. Quanto à solução que nos foi apresentada, nenhum daqueles novos funcionários deve ter filhos.

Se alguém apresenta como solução eu despir a minha filha no balneário dos homens, mesmo que este possua uma ou duas boxes, mas que depois saio com ela atravessando o balneário onde com toda a certeza estarão já homens a vestir-se ou despir-se, só pode estar alucinado.

A mesma explicação para as mães que acompanham um rapaz. E depois como é que se faz com o banho? Todos juntos?

Ainda por cima também me dizem que com sete anos a criança já não pode entrar acompanhada, quando nem todas as crianças possuem as mesmas capacidades, ou por exemplo estas nem às torneiras dos chuveiros chegam.

Quando são abordados com estas questões os funcionários dos Pimpões são irredutíveis, a solução é aquela e ponto final, quem está mal que se mude, não têm a capacidade para reconhecer que esta não é a melhor solução e que poderão equacionar uma outra alternativa.

Neste momento terei que retirar a minha filha da natação, que esta efetuava principalmente por razões clínicas.

Sinto no ar alguma confrontação entre estes senhores dos Pimpões e a Nadar, que vejo ter sido relegada para um plano secundário, mesmo tendo até agora sido quem manteve o espaço a funcionar e muito bem, pois nunca ouvi ninguém reclamar das condições ou dos funcionários.

Não pode nem deve a câmara das Caldas ceder a exploração de um espaço que é nosso, pago com dinheiro dos contribuintes, a alguém que não demonstra capacidade para o gerir, respeitando o interesse dos seus frequentadores, e que demonstra uma soberba e superioridade quando fala connosco.

A entidade gestora das Piscinas, foi quem me disse, sem hipóteses de contra-argumentar que tinha que despir a minha filha no balneário dos homens, contrariando aliás uma lei que afirma terem que existir condições para o acesso a este tipo de espaços, sem descriminações.

É que desta forma estão a impedir que qualquer dos pais possa acompanhar e a dar a devida assistência a um filho ou filha, não disponibilizando um espaço condigno e próprio para estas situações.

Reclamei junto da Câmara Municipal, pensando que esta ao dar a gestão das piscinas a uma entidade particular não lavou daí as mãos.

A partir deste momento e como a solução encontrada pela Câmara Municipal foi menosprezar esta situação que afeta muitos mais dos utentes das piscinas, encaminhei este mail também para um órgão de comunicação.

Carlos Querido

Resposta da direção dos Pimpões:

“Na Assembleia Municipal do dia 15/07/2014, foi aprovado o protocolo de cedência da gestão e exploração das Piscinas Municipais de Caldas da Rainha à Sociedade de Instrução e Recreio Os Pimpões, entidade com uma experiência de 27 anos na exploração e manutenção da piscina formadora de grande parte dos técnicos de natação e população desta cidade.

Neste sentido, todos os seus utilizadores, sejam técnicos, entidades ou utentes deverão cumprir as normas de utilização que se encontram expressas no seu Regulamento Interno e que é, na sua essência, igual ao que vigora na piscina da sua sede (e na generalidade das piscinas e outras infraestruturas desportivas do país) e que tem sido aperfeiçoado pela prática e experiência adquiridas ao longo de quase três décadas”

Resposta da Câmara Municipal das Caldas da Rainha:

“Nos termos do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e a S.I.R. “os Pimpões”, a gestão das instalações compete a esta entidade. O modo de funcionamento dos balneários não é competência da Câmara Municipal pelo que a reclamação do utente deve ser remetida aos Pimpões, conforme já lhe anteriormente indicado no mail de resposta de 24 de outubro”

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