Humberto Marques, nas apresentações feitas nos Complexos Escolares de Óbidos, agradeceu a pais, professores, colaboradores e alunos. “Queria agradecer aos pais, que poderiam ter escolhido outro estabelecimento de ensino, mas não hesitaram em escolher as nossas escolas, para investir nos seus filhos e numa melhor educação. Agradecimento a todos os professores pela forma como se têm empenhado, para nos ajudarem a construir também esta escola que todos sonhamos, de colocar o aluno no epicentro do sistema educativo. Agradecimento aos nossos alunos e alunas por terem escolhido a nossa escola, não só por ser lindíssima, mas pelo facto de, com a vossa presença aqui, ser também um sinal de confiança”.
O presidente da Câmara Municipal de Óbidos explicou ainda que, este ano letivo, não há duas ofertas, uma do agrupamento e outra da autarquia. “Temos antes trabalhado muito no sentido de que esta seja uma oferta da escola no seu todo e para os nossos alunos”. Humberto Marques apelou aos pais para a sua participação efetiva na vida da escola. “Se tivermos que fazer alguns reajustes, algumas mudanças, nós vamos fazê-las, mas para isso precisamos que nos digam, de forma clara, o que é que está a correr menos bem, para que possamos corrigir trajetórias. É esta a diferença de proximidade entre quem é utilizador e de quem decide”.
Apesar de todo o trabalho feito localmente, há alguns problemas que são alheios ao Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos e ao Município de Óbidos. A colocação de professores é um deles. O autarca afirmou que “há situações que vamos encontrar, como a ausência de alguns professores, por força de uma circunstância nacional. Não tendo nós responsabilidades sobre isto, pedia-vos a maior paciência, a maior compreensão, pois são questões não estão na nossa mão”, apelou.
Segundo Humberto Marques, “a oferta curricular vai aumentar o investimento da autarquia em mais de 200 mil euros para este ano letivo. É um investimento que vale a pena e nós estamos, claramente, empenhados em o levar por diante”.
Também José Manuel Nascimento, presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, falou das “dificuldades em arrancar com o ano letivo”. O professor explicou que o agrupamento “teve um número de cerca de 10 docentes” que rescindiram e aguarda a resolução do problema. “As colocações aconteceram há poucos dias e todo este movimento foi atrasado a nível nacional e Óbidos está também com este contexto”. De qualquer forma, comparando com o todo do País, “Óbidos tem uma realidade muito boa neste ponto de vista”, garantiu.
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