Outro fator determinante na conceção deste arruamento foi a obrigatoriedade de reformular as infraestruturas das águas termais – históricas – e que atravessam toda a rua junto do Parque D. Carlos I. Estas passarão a existir no eixo do arruamento, em nova conduta.
No que respeita a infraestruturas técnicas enterradas, esta empreitada abrange ainda a construção de novos coletores de esgoto doméstico e pluvial e respetivos ramais domiciliários, nova conduta de água e respetivos ramais domiciliários, e nova rede de telecomunicações.
Este fator, associado à carga paisagística que o Parque D. Carlos I tem sobre todo o arruamento, fez que ao nível do projeto se garantisse apenas o estacionamento desse lado.
As obras dividem opiniões, a esmagadora maioria desfavoráveis, tendo em conta o pandemónio que noutras zonas têm causado ao trânsito de viaturas e de peões, e o seu arrastar no tempo.
Segundo um aviso afixado em algumas lojas na Rua de Camões, assinado pelo vereador Hugo Oliveira, é indicado que o fornecimento de água também sofrerá algumas interrupções pontuais, sendo pedida a compreensão de comerciantes e moradores sob o pretexto de que “estas obras vêm valorizar a cidade, com proveito para todos”.
Fernando Rocha, que tem naquela rua o Espaço abril, está decidido em ser o porta-voz das preocupações de quem ali vive e trabalha, apontando que “as interrupções de água, durante duas horas, segundo o presidente da Câmara, têm de ser acordadas com moradores e comércio da restauração”.
Para se inteirar do plano de obra ao detalhe e “negociar soluções alternativas para minorar inconvenientes”, pediu uma reunião com o presidente da Câmara, que será realizada na próxima quinta-feira.
Francisco Gomes
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