hospital de Leiria e depois para o hospital de Amarante, área da sua residência.
José Magalhães, carpinteiro de Vila Meã, Amarante, tinha chegado na véspera à Nazaré com a mulher, Maria Alice, tendo alugado uma casa, onde ia permanecer durante uma semana, como era habitual nos primeiros dias de setembro. Também era costume encontrar-se nesta praia com amigos seus vizinhos.
Um deles, Serafim Silva, contou como um momento de festa se transformou num pesadelo: “No dia em que chegaram encontrámo-nos à noite para celebrar os 25 anos de casados e eles foram embora antes de meia-noite, porque no dia seguinte queriam passear cedo pelo areal. Eu também estive logo desde as sete e meia da manhã de terça na praia e quando aconteceu a tragédia, perto das onze e meia, não me apercebi quem era, só muito mais tarde é que soubemos que tinham sido os nossos amigos”.
As buscas foram efetuadas com meios da Força Aérea, do Instituto de Socorros a Náufragos, da Estação Salva-Vidas da Nazaré, da Polícia Marítima e dos bombeiros.
Ao longo de vários dias foi efetuada uma pesquisa ao longo da costa e junto à zona rochosa, mas sem sucesso.
Francisco Gomes
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