O recente episódio de agressão a uma médica nas instalações hospitalares por parte de um utente leva a comissão a comentar estar “contextualizado numa atmosfera, por um lado, de problemas sociais, mas também de provável défice de resposta de funcionamento, desarmonias e falta de satisfação profissional e de satisfação dos utentes”.
“A sobrecarga de trabalho de médicos e enfermeiros parece ser uma evidência, sendo que a falta de recursos se reflete no atendimento aos utentes”, sustenta.
“Lamentamos que a região Oeste continue a ser uma das regiões do País com maior carência em termos de cuidados públicos hospitalares e que entidades governamentais continuem sem dar resposta aos anseios legítimos das populações em termos de oferta de cuidados públicos hospitalares de qualidade, acessíveis, não desgarrados, adequados e permanentes”, refere a comissão.
Francisco Gomes
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