Os incêndios no concelho de Óbidos, que na região foram os que mais meios movimentaram mereceram a sua observação: “Dou os parabéns pelas forças operacionais que temos”.
Chamou a atenção que nesta época crítica “é proibido fazer fogo em matas e deve-se ter cuidado com beatas”.
Sobre a época balnear, apontou que “temos praias esplenderosas mas há cuidados a ter”, apontando “a imprudência dos banhistas” e o “fenómeno do arrastamento pelas ondas”.
Enalteceu a ação de sensibilização dos banhistas realizada pelos nadadores-salvadores na Nazaré, fazendo notar que “nunca se conhece o mar na sua plenitude”.
A notícia da condutora que percorreu mais de treze quilómetros em contramão na A15 e que morreu após um choque frontal contra outra viatura deixou Bruno Fialho perplexo. “Causa-me estranheza como é possível isto acontecer. Estamos tão evoluídos tecnologicamente que devia haver forma de impedir esta situação”, referiu.
“Aumentar o número de painéis indicativos e apostar em campanhas de sensibilização”, foram algumas das ideias apresentadas.
“Há outros cuidados que as pessoas não têm para evitar acidentes. Por exemplo, pneus novos para a aderência à estrada ou manter a distância de segurança”, indicou.
Abordando algumas notícias do seu concelho publicadas no Jornal das Caldas, sublinhou a abertura de inscrições para o ano letivo da Universidade Sénior do Cadaval. “A população está a envelhecer e esta é uma forma de inclusão social, porque os formandos têm muita coisa para partilhar. Funciona em instalações cedidas pelo agrupamento de escolas e os formadores são voluntários”, declarou.
A Associação Cultural Patriarca do Fado, recentemente inaugurada na vila do Cadaval, mereceu a referência de Bruno Fialho. “O objetivo é promover encontros regulares de fado. É cultura a acontecer”, disse.
O Festival do Vinho Português e a Feira Nacional da Pera Rocha, no Bombarral, foram elogiados pelo assessor do Cadaval, que contou que esteve no concerto que juntou Jorge Palma e a West Europe Orchestra, considerando que foi “o ponto alto da animação”.
Oportunidade para falar da Festa das Adiafas, que celebra o final das colheitas, e que decorrerá entre 25 de outubro e 2 de novembro no Cadaval.
A necessidade de um novo abrigo para a Associação Protetora de Animais do Cadaval foi também focada. “Conta já com cerca de seis anos de existência e retirou da rua 400 animais domésticos, dos quais 330 foram adotados e os restantes encontram-se em abrigos e em famílias de acolhimento temporário. É importante reconhecer este trabalho”, apontou.
Bruno Fialho não quis deixar de falar de uma notícia que dava conta de aluno formado na ESAD.CR viu um trabalho seu selecionado para a final de um concurso europeu. “Tiago Gomes, das Caldas da Rainha, promoveu um vídeo sobre a Carta Fundamental dos Direitos do Cidadão Europeu. Temos de apostar nestes jovens criativos”, sustentou.
O técnico de comunicação recordou depois o seu próprio percurso no mundo da música. Como cantor a solo, em 2010, sob o nome artístico Bruno Kalil (que também é o seu nome), lançou o cd “Sigo em anexo”, na área pop eletrónica, fazendo uma pausa na sua ligação ao rock pesado. Seguiu-se uma mini-tour pelas Fnac’s do país. “Foi uma aventura. A tournée, não obstante ter tido a comparticipação da FNAC, também foi às minhas custas. Foi interessante para vender cd’s, o que me surpreendeu”, relatou.
Lembra que entre os 16 e os 18 começou a escrever músicas. Teve aulas de canto. Hoje com 39 anos, prepara um novo projeto de originais, com a banda Lama, um quarteto rock que canta em inglês, que pode dar-se a conhecer antes do final deste ano.
“É muito difícil dedicarmo-nos só a música original”, reconheceu.
Ler a primeira página no Facebook
Paulo Coelho viu a primeira página do Jornal das Caldas no Facebook. “O que me chamou logo a atenção foi a abertura de um novo hotel de cinco estrelas junto à Lagoa de Óbidos. É uma mais-valia para a oferta turística da região”, comentou.
“É uma região interessante do ponto de vista turístico. Para além da praia, temos montanha, paisagens de pera rocha e vinhas, património, golfe, temos um bocadinho de tudo”, disse.
A notícia de que Leiria é o segundo distrito do país com mais condutores apanhados em excesso de velocidade foi considerada “uma situação preocupante e alarmante”.
Apelou aos condutores para “terem mais atenção à estrada, porque num segundo podem perder tudo”.
O técnico de comunicação do Bombarral abordou também a notícia sobre a modernização da Linha do Oeste, cujos estudos que foram lançados só contemplam a ligação entre Caldas da Rainha e Meleças (Sintra), omitindo o troço para norte, até à Figueira da Foz. “A Linha do Oeste está completamente ao abandono e seria uma mais-valia aproveitá-la. O comboio teve muita importância no desenvolvimento económico do concelho do Bombarral”, manifestou.
O assessor destacou a invenção de um empresário da construção civil do Barrocalvo, no Bombarral, que construiu a “MuralBox” (caixa de betão) que serve para colocar qualquer tipo de material, seja terra ou pedra, o que constitui uma mais-valia ambiental.
Ficou a saber através do Jornal das Caldas que está em consulta pública o periodo de avaliação de impacte ambiental do grande parque de diversões que será construído no concelho do Bombarral.
“É uma novidade. Este será um complemento da oferta turística da região. É mais um ponto de interesse. Para o Bombarral será um investimento fundamental, porque 320 postos de trabalho será fantástico. Espero que se concretize o mais rápido possível”, declarou.
Paulo Coelho lembrou que atualmente o Budha Eden, na freguesia do Carvalhal, “é o local do Bombarral que consegue atrair mais pessoas”.
Alguns restaurantes do Bombarral são também referência nacional, apontou, como o tailandês Supatra, ou o D. José, na vila, o Lagar e o Mãe d’Água, no Carvalhal.
O desaparecimento da foca Martinha, em São Martinho do Porto, foi outra notícia destacada. “Houve um aproveitamento de uma situação invulgar e fizeram muito bem, porque não é todos os dias que apanhamos aqui uma foca e as pessoas gostam de ver e têm curiosidade”, afirmou.
Sobre o aumento da lotação da ilha de Berlenga, confessou que quando visitou a reserva “gostei imenso daquele paraíso, menos da viagem”.
Por outro lado, considerou que “se tivessemos na ilha um turismo de massa, como mil pessoas, perderia a sua graça”.
Noutro momento da conversa, Paulo Coelho relatou que, tendo nascido na maternidade das Caldas da Rainha, viveu em infância no Bombarral, antes de passar alguns anos na Suíça e regressar para estudar jornalismo.
Esteve ligado ao jornal Área Oeste e à rádio com o mesmo nome, antes de entrar na Câmara.
“Quando estudei em Lisboa, muitas pessoas com quem falava vinham ao fim-de-semana à Green Hill, na Foz do Arelho. Fiquei surpreendido ter fechado. Pergunto-me onde é que juventude irá atualmente?”, questionou.
Francisco Gomes
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