Alguns dos proprietários afetados contrataram seguranças, mas que não conseguem, muitas vezes, evitar o pior. “São grupos de 20 ou 30 jovens, que se juntam para aquele fim, e é praticamente impossível fazer alguma coisa para impedir a sua ação”, explicou Patrícia Duarte, uma das banheiras afetadas.
A GNR foi chamada ao local depois dos prejuízos causados e tomou conta da ocorrência. “A guarda sabe o que se passou e do grupo de jovens que se forma junto ao estabelecimento comercial onde adquirem as bebidas alcoólicas, por meio de jovens com idade para consumirem álcool”.
Alcoolizados, os jovens têm comportamentos diferentes todos os dias. “Se lhes dá para destruir, destroem; se lhes dá para a música, cantam; se lhes dá para se despirem, vão para a água completamente nus” adianta Patrícia Duarte, uma das proprietárias de barracas destruídas, durante a noite, de um fim de semana movimentado, em S. Martinho do Porto.
A destruição de mobiliário público ou de barracas de praia, assim como os danos em outras propriedades privadas, repete-se todos os anos, no mês de agosto, em S. Martinho do Porto, no fim de semana de maior movimento de pessoas na baía. Os prejuízos são sempre avultados.
Paulo Alexandre
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