Deu entrada com várias fraturas e traumatismo crânio-encefálico no serviço de urgência do hospital de Caldas da Rainha e depois foi transferido dehelicóptero para uma unidade central.
Segundo Carlos Silva, comandante dos bombeiros de Óbidos, apesar de não serem frequentes, não é a primeira vez que acontecem quedas na zona das muralhas do castelo, uma atração devido à vista panorâmica do burgo medieval.
“O cuidado ao circular na muralha deve ser constante. O que tem de haver é a noção das pessoas que existe um piso que não é regular e escadaria, e que não é a mesma coisa que estarmos a circular num centro comercial. Se colocarmos qualquer tipo de barreira não fica enquadrado com o espaço histórico e pode estragar o monumento”, referiu.
Em novembro de 2011, um turista brasileiro de 68 anos morreu na sequência da queda de uma altura de mais de oito metros na Cerca do Castelo, quando estava a descer da muralha.
Em maio de 2010, um turista japonês de 77 anos ficou gravemente ferido depois de ter caído de uma altura de cinco metros.
Centenas de pessoas passeiam diariamente pelas muralhas de Óbidos, algumas percorrendo toda a sua extensão. Na última década, a autarquia instalou iluminação e avisos sobre os riscos e até corrigiu o piso irregular dentro das limitações de intervenção num património que é tutelado pelo Estado central, mas isso não impede que haja distrações, tonturas e outras causas que originem quedas.
Francisco Gomes
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