No dia 5 de julho, as ruas das Caldas da Rainha foram invadidas por pasteleiras durante um passeio organizado pela seção de Cicloturismo da Associação de Cultura e Recreio do Campo. Esta iniciativa reuniu mais de uma centena de participantes vestidos a rigor, juntando curiosos e interessados ao longo do percurso.
Mário Lino, responsável pelo Museu do Ciclismo, exprimiu os seus agradecimentos ao Rancho Folclórico Etnográfico do Louriçal e a todos os participantes no evento. Foi uma iniciativa que transformou uma simples rua numa montra etnográfica, apresentando a evolução da louça, cerâmica e artesanato, como afirmou Mário Lino, “que nos diz muito da história da evolução dos acessórios, inclusivamente das bicicletas”.
“Na época em que as bicicletas eram o único meio de transporte para as gentes se deslocarem para os campos, para o trabalho, levando consigo o farnel, na sua cesta de verga, até aos dias de hoje, em que temos o ciclismo como desporto e lazer, existe uma evolução no mundo das bicicletas, relacionando-se com a etnografia”, referiu.
Rui Miguel
0 Comentários