A concelhia do PS, liderada por Luís Patacho, entende que “só uma entidade de cariz público e estatal, autónoma e participada, que agregue no seio o Ministério da Saúde, Hospital Termal, Câmara Municipal e, eventualmente, outra entidade do sector social e cooperativo” poderá ser a solução para o futuro do termalismo nas Caldas da Rainha.
A entidade asseguraria a gestão do Hospital Termal, mas a propriedade manter-se-ia do Estado.
“O PS/Caldas preconiza a manutenção da natureza pública do Hospital Termal, integrando o Ministério da Saúde, por ser aquela que, atualmente, mais respeita e preserva o espírito do Compromisso do Hospital e da Carta de Doação da Rainha e por entender ser a solução que melhor defende os interesses das Caldas e dos caldenses”, declarou Luís Patacho.
Para os socialistas, o património do Hospital Termal deve “manter-se uno e indivisível, devendo ser utilizado no âmbito das atividades termais e das suas complementaridades”.
Por outro lado, defendem “a separação da gestão do Hospital Termal do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) atendendo à sua especialização e permitindo desta forma uma administração mais eficaz e autónoma”.
A reintegração dos cuidados de saúde prestados pelo Hospital Termal no Serviço Nacional de Saúde, é uma das exigências do PS, que entende que o estabelecimento “deverá manter a sua função de hospital central especializado articulando-se com o Ministério da Saúde para a criação de um centro de excelência de reumatologia, sem prejuízo da valorização das demais valências clínicas, não obstante a possibilidade de concessão a terceiros dos pavilhões do Parque para hipotética exploração de um Hotel Termal, desde que integrado na política de desenvolvimento do termalismo, da saúde e do bem estar”.
Os socialistas vincam que “é premente e exigível a reabertura do Hospital Termal no mais curto prazo possível”. A comissão executiva transitória que defendem para assumir interinamente a gestão do património e do Hospital Termal deverá ser composta “por representantes da Câmara, da Assembleia Municipal e do Ministério da Saúde, sem prejuízo de outras entidades, nomeadamente o futuro Conselho Municipal do Termalismo, Saúde e Bem-Estar, cuja constituição o PS propôs em sede de Assembleia Municipal”.
A nova Carta de Compromisso que é proposta pelo PS visa que se “estabeleça uma visão territorial mais alargada, de modo a comprometer a região Oeste no desenvolvimento do potencial da estância termal como pólo de desenvolvimento regional”, daí que pretenda envolver todos os municípios do Oeste.
Francisco Gomes
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