“Um grupo de 30 pessoas, em principio o presidente da Câmara das Caldas que foi convidado, vai ao Vaticano entregar a cruz. Como não podemos levar mais pessoas, vamos reunir todas as mensagens escritas no site e oferecer ao Santo Padre”, disse, o padre Miguel Pereira, que vai pedir ao Papa Francisco que guie “as nossas famílias na busca da verdade e do amor de deus”. “A cruz é a possibilidade de mostrarmos ao Santo Padre o quanto o amamos, e quanto pensamos na familia”, adiantou, o sacedote das Caldas.
A cruz, com as figuras de Cristo e Maria, vai ser transportada em camião para o Vaticano onde chegará a 18 de junho.
O “envio da cruz” foi assinalado no dia 23 de maio no Centro de Congressos das Caldas da Rainha, numa cerimónia que esgotou por completo o pequeno auditório e que contou com a presença de Dom Nuno Brás Martins, bispo auxiliar de Lisboa.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, entre outros autarcas das Caldas, marcaram presença nesta iniciativa que marcou a última exibição pública da cruz.
Além de alguns testemunhos sobre o tema, esta sessão contou com vários momentos musicais com a atuação de Rão Kyao, e do Trio Vocalise, Luília Jesus (soprano), Salomé Pais Matos (harpa) e César Gonçalves (violoncelo). Ana Sofia Miradouro, Francisca Bonacho e Jorge Rodrigues também levaram uma composição musical ao evento.
O escultor contou que a história da cruz começou verdadeiramente no dia 1 de maio de 2012, com um pedido do padre Miguel Pereira “feito, de cruz na mão, para que a partir da pequena cruz da unidade, idealizasse uma cruz maior reveladora da Teologia do Corpo”. Carlos Oliveira quer que esta escultura que vai para o Vaticano seja “uma obra dos caldenses em representação deste Concelho”.
A Cruz – Ut Christus Ecclesiam Amavit (Como Cristo Amou a Igreja), foi originalmente concebida para o IV Simpósio Internacional que se realizou em Fátima em junho de 2013.
Para realizar a escultura de 2.70 por 1.80m, os seus autores inspiraram-se nas catequeses de S. João Paulo II sobre a Teologia do Corpo e na cruz da Unidade que foi adotada por Schoenstatt. Tem como objetivo através da imagem, falar da família.
A obra de arte sacra percorreu várias paróquias das dioceses de Lisboa, Setúbal, Leiria-Fátima e Coimbra.
Marlene Sousa
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