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Inauguração da queijaria artesanal – Flor Do Vale

Marlene Sousa

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A queijaria artesanal - Flor Do Vale, no Valado de Santa Quitéria, foi inaugurada no passado dia 17 de maio com a presença do Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira Brito. A afluência de mais de 200 pessoas entre autarcas, clientes, fornecedores, e amigos à sessão inaugural é a prova da admiração que a população tem pelos fundadores da nova empresa.
Os gerentes, Jorge e Florbela Silva e o

março de 2014. Esta localiza-se na Rua Vale Simão, nº 66 no Valado Santa Quitéria e está contígua a uma exploração agrícola de leite – Vacaria do Valado que tem 220 animais na ordenha e produz 7500 litros de leite de vaca por dia. Este projeto foi uma iniciativa para transformar parte do leite que aqui se produz e possibilitar ao consumidor de ter acesso a um produto natural de boa qualidade, com possibilidade ainda de ver as origens deste queijo (produção de leite e fabrico do queijo).

A queijaria foi planeada para transformar mil litros de leite por dia e depois de três meses de funcionamento estão “praticamente nesse patamar”, disse, o gerente, Jorge Silva. O restante leite produzido na Vacaria do Valado vai para a produção do Queijo Saloio.

Com a abertura da queijaria Flor Do Vale foram criados três novos postos de trabalho.

Os queijos frescos da Flor Do Vale são os que têm mais procura. A queijaria produz o tradicional com sal e o queijo fresco com salsa e pimenta. A empresa também produz o queijo curado e já tem cera de dez variedades.

Os pontos de venda dos queijos Flor Do Vale são essencialmente na região Oeste, entre Leiria e Bombarral e estão em mais de 60 postos de venda. Nas Caldas este queijo artesanal é vendido na Praça da Fruta, Mini Preço, Carnes Moreira e hipermercado E.Leclerc. “O objetivo é crescer até chegar a um certo ponto”, sublinhou, o responsável, que não quer fornecer o produto ao país inteiro porque quer manter a vertente artesanal. “Queremos oferecer às pessoas um produto natural. Desde que o leite sai da vaca até ao final da matéria-prima não há contacto do leite com o exterior ou seja não sofre alterações”, explicou, o responsável.

Florbela Silva, esposa do de Jorge Silva, começou a fazer queijos há 20 anos atrás. “Fui aprendendo em casa. Sempre que havia uma festa de família era os queijos que fazia e agora acabei por me adaptar a uma situação industrial”, referiu, a responsável pela queijaria que apesar de agora fazer maiores quantidades “mantem o mesmo processo”.

Por norma começa a trabalhar na queijaria entre as 7 e 8 horas da manhã e sai por volta das 20h00.

A abertura do negócio foi para Florbela Silva um “sonho que se tornou uma realidade”. “Era um projeto que estava fechadinho dentro da gaveta, de vez em quando íamos lá e espreitávamos e voltávamos a fechar”, apontou a responsável, acrescentando que “houve um estímulo da Unidade de Veterinária e Saúde Pública da Câmara de Alcobaça para a abertura da queijaria”. Está satisfeita da forma como está a funcionar confessando que lhe dá “mais trabalho do que imaginava”. “Estou surpreendida com a aceitação das pessoas. Encontram-me na rua e dão-me os parabéns porque o produto é bom e isso é muito gratificante”, sublinhou.

Jorge e Florbela Silva iniciaram a exploração agrícola de leite em 1990. Começaram com 100 litros de leite por dia e tinham nove animais. Atualmente têm um total de cerca de 600 vacas, das quais 220 estão a produzir leite.

Empregam onze trabalhadores, oito na área da Vacaria do Valado e três na queijaria.

O embalamento de leite é um outro projeto que está nos planos da gerência para o futuro.

A empresa rege-se pela legislação portuguesa e comunitária levando a cabo um conjunto de serviços fundamentais dentro de programas de garantia de qualidade.

Jorge Silva, revela ainda que a Vacaria do Valado tem recebido visitas de estudo. Durante o mês de maio as crianças visitaram a exploração, houve prova de leite e fez-se queijos.

Marlene Sousa

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