A estátua de homenagem teve o custo de cerca de 70 mil euros e Joaquim Santos contou com o apoio da Câmara das Caldas, que deu uma verba de 10 mil euros, mais os arranjos da Rotunda OesteCIM para a colocação do monumento.
A escultura em aço criada pelo escultor de Alcobaça, José Aurélio, tem cerca de 1,80 metros e irá ficar iluminada. Segundo o artista, “a obra tem uma figura que representa um lutador que tem um escudo”, explicou, alegando que nas suas peças nunca esquece “a matéria e o espírito”. “Todo o corpo escultórico assenta no símbolo dos combatentes”, revelou o escultor.
Presente na cerimónia de inauguração do monumento esteve o tenente-coronel Carlos Lopes, presidente do núcleo das Caldas da Rainha da Liga dos Combatentes, que elogiou Joaquim Santos pela concretização do projeto, considerando ser “uma atitude de plena cidadania”. “É um dever que temos em distinguir o mérito dos ex-combatentes num determinado tempo histórico que não podemos apagar”, sublinhou Carlos Lopes.
O coronel Barros Duarte, comandante da Escola de Sargentos do Exército, que também esteve presente nesta sessão, pediu aos caldenses para que quando olhassem para o monumento, “pensassem naqueles que em momentos históricos diferenciados, como em Ourique, Aljubarrota, Linhas de Torres, Guerra de África e as novas missões, lutaram para os interesses de Portugal”.
Na cerimónia de inauguração do monumento, o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, considerou que “este é mais um símbolo que irá embelezar a cidade das Caldas e em simultâneo reconhecer o sofrimento dos combatentes”. “Demonstra aquilo que é o espirito combativo que temos que ter em prol da nossa cidade”, adiantou o autarca, reconhecendo o talento do escultor e a dedicação de Joaquim Silva Santos, que “tanto lutou pela concretização do monumento”.
Marlene Sousa
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