A vítima ficou com queimaduras graves em 60 por cento do corpo, sobretudo na cabeça e no tronco, e teve de ser transportada pelos bombeiros para o hospital de Peniche e depois foi transferida no helicóptero do INEM para o Hospital de São José, em Lisboa, vindo a falecer.
Quando as autoridades chegaram ao local, a agressora já tinha fugido. Apanhou um táxi até à estação de autocarros e ainda no interior da viatura limpou-se do ácido, que também a atingiu, despindo a blusa que usava.
A jovem, que não tinha qualquer ocupação profissional, veio a refugiar-se nas Caldas da Rainha, onde acabou por ser encontrada um dia depois por elementos da esquadra de investigação criminal da PSP a sair de casa de amigos. Foi levada para o estabelecimento prisional de Tires,
Os motivos concretos que levaram à agressão deverão agora ser esclarecidos, mas a população, que ficou chocada com a violência do ataque, apontou haver desavenças entre as duas mulheres. Mãe e filha não residiam na mesma casa, mas moravam em Peniche.
Terá sido uma tentativa de vingança por parte da jovem, por eventuais acontecimentos ocorridos quando moravam juntas. A progenitora teria já recebido várias ameaças da filha.
Francisco Gomes
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