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Começa julgamento de rapariga que matou mãe com ácido sulfúrico

Francisco Gomes

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Começa nesta quarta-feira, no tribunal de Peniche, o julgamento de uma jovem de 21 anos que matou a mãe, de 57, ao atingi-la com ácido sulfúrico, após uma discussão na sequência de conflitos entre ambas. O caso ocorreu a 24 de julho do ano passado, quando, minutos depois das quatro da tarde, a arguida despejou um garrafão de cinco litros contendo ácido sulfúrico em cima da mãe, ao mesmo tempo que esta gritava e resistia, num ato presenciado por várias pessoas que se encontravam na rua Garrett, próximo do centro da cidade, e que foram impotentes para travar o ataque inesperado e bastante rápido.

A vítima ficou com queimaduras graves em 60 por cento do corpo, sobretudo na cabeça e no tronco, e teve de ser transportada pelos bombeiros para o hospital de Peniche e depois foi transferida no helicóptero do INEM para o Hospital de São José, em Lisboa, vindo a falecer.

Quando as autoridades chegaram ao local, a agressora já tinha fugido. Apanhou um táxi até à estação de autocarros e ainda no interior da viatura limpou-se do ácido, que também a atingiu, despindo a blusa que usava.

A jovem, que não tinha qualquer ocupação profissional, veio a refugiar-se nas Caldas da Rainha, onde acabou por ser encontrada um dia depois por elementos da esquadra de investigação criminal da PSP a sair de casa de amigos. Foi levada para o estabelecimento prisional de Tires,

Os motivos concretos que levaram à agressão deverão agora ser esclarecidos, mas a população, que ficou chocada com a violência do ataque, apontou haver desavenças entre as duas mulheres. Mãe e filha não residiam na mesma casa, mas moravam em Peniche.

Terá sido uma tentativa de vingança por parte da jovem, por eventuais acontecimentos ocorridos quando moravam juntas. A progenitora teria já recebido várias ameaças da filha.

Francisco Gomes

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