Um grupo de crianças do CCE leu várias frases incentivadoras, de ânimo, cantando de seguida uma música evocativa de Júlia Pereira, que teria recebido a letra mediunicamente, uma das incentivadoras do movimento espírita jovem há mais de 30 anos atrás.

Manuel Domingos, neurocientista, foi o convidado para efetuar a palestra de abertura, seguindo-se toda uma panóplia de temas desde a Natureza, ao otimismo, à História, a casos verídicos de interação com o mundo espiritual, documentados mundialmente, contabilidade, tecnologia, mediunidade, desobsessão, passando pela reencarnação, passe espírita, temas estes relacionados com a saúde espiritual. Após um debate com todos os palestrantes, Gláucia Lima, psiquiatra espírita, encerrou as Jornadas com uma conferência intitulada “Que saúde espiritual para o 3º milénio?”

Seguiram-se breves palavras de João Xavier de Almeida, presidente da mesa da assembleia-geral da ADEP e ex-presidente da FEP, que foi homenageado pelos presentes pelo seu trabalho em prol do espiritismo ao longo de toda a sua vida.

Um filme de encerramento efetuado por Pedro Coelho precedeu um momento musical com danças de salão protagonizadas por Anália Colaço e o seu primo Ivo Simões, que mereceram longa ovação no final.

Alice Alves, da organização, efetuou uma exposição estática alusiva aos 150 anos do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, bem como um pequeno livro sobre a vida e obra de Xavier de Almeida, com depoimentos de amigos, fotografias, dados biográficos entre outras informações.

Uma vasta e diversificada livraria espírita esteve sempre disponível, dentro da assertiva de que a doutrina espírita (ou espiritismo) é um amplo movimento cultural, nada tendo a ver com crendices, superstição, crendices, sendo uma ciência filosófica de consequências morais.

“Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a Lei” e “Fora da caridade não há salvação” são duas frases que sintetizam a essência do espiritismo como “uma porta para um contributo para uma sociedade mais justa, fraterna e igual que virá futuramente”.

José Lucas