A câmara do Bombarral não renovou os contratos de trabalho a nove auxiliares de ação educativa, mas as trabalhadoras continuam a exercer as mesmas funções através de Contratos de Emprego e Inserção (CEI), disse o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
“Tiveram de ir para o desemprego e estão há dois anos a prestar serviço para o município, através de CEI assinados entre o Instituto de Emprego e instituições de solidariedade social, que as cedem ao município através de uma verba protocolada”, afirmou à Lusa Helena Santos, dirigente do STAL.
“O protocolo que fizemos com as associações resulta da necessidade de ter recursos humanos numa situação temporária até ao pleno funcionamento do centro educativo para avaliarmos quais seriam as necessidades permanentes que existiriam e fazermos contratações permanentes”, esclareceu Ricardo Daniel, chefe de gabinete do presidente da câmara.
“Nada proibia a câmara de ir buscar diretamente estas pessoas e não fazer protocolos com as associações. O intuito desta medida foi mesmo dinamizar algumas associações do concelho, em vez de contratar empresas para assegurar a limpeza [das escolas]”, disse.
O procedimento é considerado inaceitável para o STAL, por ter sido “uma opção da gestão do município” não as integrar no quadro de pessoal, mas antes “usar mão de obra barata, explorando e contribuindo para a desumanização desta mão de obra”.
0 Comentários