A obra, publicada pela Chiado Editora é uma aventura de ficção passada num mundo de fantasia medieval.
A afluência de mais de cem pessoas à sessão é a prova da admiração que as pessoas têm pelo autor. A apresentação da obra esteve a cargo do juiz desembargador Carlos Querido, que falou sobretudo de mitologia, comparando “os pontos de convergência da mitologia clássica (greco-romana) com a mitologia escandinava (em que se baseia Tolkien e em que, de alguma forma, se baseiam os escritores que o seguem)”.
Segundo Carlos Querido, no livro, Luís Magalhães cria um mundo paralelo: “Um mundo de mitos. Na narrativa mitológica confrontam-se heróis e deuses”.
Tal como a obra de Tolkien, de que o autor se afirma grande admirador, “esta obra remete-nos para uma idade antiga, para os mitos da Idade Média, os seus fantasmas, as suas trevas, os seus deuses e os seus medos”, explicou o juiz desembargador, acrescentando que “não há artefactos do presente nem do futuro. Os personagens usam espadas, adagas, cotas de malha, escudos e armaduras, tudo símbolos medievais. Surgem dragões e feitiços de poder transcendente, tal como no imaginário dessa época”.
Quanto aos personagens principais, os heróis, não podem ser mais diversos. “É um grupo absolutamente heterogéneo. Há um cavaleiro (Eregar): nobre, puro, corajoso, itinerante, regido por ideais – tal como Amadis de Gaula; há um ladrão (Johan) que andava sobre os telhados e assaltava casas; há dois mercenários (Andoh e Yonas), que andam de terra em terra, em guerras alheias; há duas heroínas (Annah e Erica), ambas lutadoras, uma assassina; e há um alquimista (Meer), que serve e acompanha o cavaleiro Eregar, e que apesar de jovem domina os segredos ancestrais da alquimia”, descreveu Carlos Querido.
“A Filha do Gelo” é a primeira obra de Luís Carlos de Magalhães, residente nas Caldas da Rainha. É médico dentista e coach de desenvolvimento pessoal.
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