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Hospital Termal e a concessão das águas

Antómio Gaspar

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A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) pediu ao Centro Hospitalar do Oeste (CHO) a suspensão do contrato da concessão das águas minerais. E a administração do CHO vai ceder essa concessão, sem qualquer dúvida.

A DGEG vem acabar com um ciclo histórico de cinco séculos durante os quais existiu uma rivalidade saudável entre o poder do Hospital Termal e o poder autárquico.

Um outro ciclo histórico iniciado há uma centena de anos, em que os privados, graças ao poder político, se conseguiram apoderar de quase todas as propriedades doadas pela Rainha D. Leonor, algumas compradas por esta ao seu irmão, o rei D. Manuel I, e doadas pela Rainha ao Hospital Termal, está quase a terminar, por dentro em pouco não haver mais nada para roubar.

Outro ciclo histórico foi iniciado pelo Sr. Dr. Fernando Costa, que nos primeiros mandatos permaneceu de costas viradas para a administração hospitalar: era a continuação da rivalidade do poder.

Mas, de repente, eis que surge ao ex-presidente da Câmara a oportunidade de ter à frente do hospital o único administrador hospitalar que nada tinha a ver com os caldenses nem com a região onde o hospital está inserido, e por ordens políticas originadas num governo onde o ex-presidente da câmara sempre disse que se movimentava muito bem, e movimentou, de a Câmara que dirigia poder vir a apoderar-se do Hospital Termal e do seu património.

Património hospitalar que, por artes mágicas, nessa mesma altura, deixou de pertencer à instituição Hospital Termal e passou a ser unicamente estatal.

Esta acção política do sr. dr. Fernando Costa, de um autarca ter a possibilidade de acabar com o 2º poder da região, transita para o atual presidente, que vai ter a possibilidade de a pôr em prática.

A rivalidade era saudável, incentivava as pessoas a inovarem e a lutarem com as outras através de obra feita.

Esta tentativa de obter o domínio sobre o que nunca possuíram, o Hospital Termal e o património deste, acabará por ser prejudicial, pois a posse de todas as concessões que a Câmara vai obter, caso nada se faça, originará o fim do Hospital Termal porque, como todos sabemos, a Câmara legalmente não poderá administrar o Hospital, como não pode administrar a Escola Bordalo Pinheiro porque a lei não o permite e, caso o pudesse vir a fazer, nem sequer tem vocação para gerir o Hospital Termal. Tem que se depreender então, que o desejo de a Câmara de vir a possuir a concessão desse Hospital, do património hospitalar e da água mineral, conduz ao perigo de estas concessões de virem a ser entregues a um grupo privado que, por sua vez, não quererá um hospital, mas sim umas termas por estas, do ponto de vista económico, serem mais lucrativas.

A traição à vontade da Rainha, que pediu expressamente às gerações vindouras, no Compromisso do Hospital, para que o poder politico nunca o dirigisse, sabendo Ela, que era o poder politico, como o demonstra com tal pedido, o mal que esse poder politico iria fazer ao Hospital Termal, está prestes a atingir o auge.

A Rainha D. Leonor doou o Hospital e as águas retiradas nos terrenos que eram dEla ao povo português e até hoje nós e os nossos antepassados possuiram esse Hospital.

Só o povo e os políticos eleitos que não queiram atraiçoar a Rainha poderão, no actual momento, impedir essa vil traição que será o fim do Hospital Termal.

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