A escassez de recursos, os elevados preços dos combustíveis, licenças e seguros, os baixos rendimentos, o preço do pescado, a impossibilidade de acumulação da reforma com a atividade piscatória, como complemento, o envelhecimento do setor e a falta de condições de trabalho no porto de pesca, foram alguns dos problemas apresentados pelos pescadores que participaram no encontro.
A autarquia, que “disponibiliza conhecimento e técnicos para auxiliar os pescadores em projetos futuros que promovam a dinamização da atividade ou na resolução de questões quotidianas ligadas à atividade”, comunicou que o seu papel será o de “colaborar com a comunidade piscatória local”, nomeadamente através do “exercício de pressão sobre as entidades oficiais para a resolução de problemas da comunidade piscatória local”, exigindo, nomeadamente, “intervenções, como já fez, através de deliberação camarária “solicitando a alteração ao decreto-lei 46/2010, do Fundo de Compensação Salarial para os Profissionais da Pesca”, explicou Walter Chicharro.
“O objetivo é que a comunidade piscatória nazarena passe a ter acesso a esta ajuda, até agora inviável pelo facto do porto de abrigo funcionar sempre, mesmo em situações de intempérie, como a que se verificou este inverno”, referiu o presidente da Câmara.
As candidaturas a esta ajuda estão já a ser elaboradas pelas associações do setor. Os não associados poderão recorrer ao gabinete de apoio às pescas da Câmara para a formalização das candidaturas.
“São prioridades da gestão socialista a melhoria das condições do Porto, com obras de requalificação do espaço e desassoreamento da barra, bem como atração de investidores”, adiantou.
0 Comentários