“O AAA é uma doença silenciosa, que afeta sobretudo homens a partir dos 65 anos, fumadores ou ex-fumadores, com hipertensão arterial e/ ou colesterol elevado”, aponta. É o caso de D. José Policarpo, que fazia um sacrifício para passar uma homilia sem fumar.
“Sabemos que apesar de todos os avanços terapêuticos no tratamento do AAA e dos cada vez mais sofisticados sistemas avançados de suporte à vida, a mortalidade global por rutura tem sofrido apenas reduções marginais. Cerca de 80% das situações continuam a ocorrer, e destas, cerca de metade traduzem-se por morte súbita. Estas mortes são em grande parte evitáveis. O diagnóstico precoce é a chave para solucionar este problema”, refere João Albuquerque e Castro.
“Do ponto de vista clínico, o AAA não origina, na grande maioria dos casos, qualquer sintoma, sendo muito frequente a primeira manifestação ser a rutura. É necessário ser pró-ativo se pretendermos diagnosticar atempadamente um aneurisma”, alerta.
“Está bem determinado qual o grupo populacional em risco de desenvolver um AAA, conhecemos os chamados fatores de risco e temos métodos de diagnóstico muito eficazes, seguros e pouco dispendiosos”, indica.
Segundo João Albuquerque e Castro, coordenador nacional da Campanha Aorta é Vida!, “muitas ações informativas têm sido levadas a cabo, mas sem o envolvimento de estruturas oficiais os resultados serão sempre inferiores ao desejado”. “É necessário que a nível governamental, Ministério da Saúde (Direção Geral de Saúde) sejam criadas recomendações de boa prática médica sobre o diagnóstico do AAA. Quando tal suceder, seguramente que a mortalidade relacionada com o AAA será significativamente reduzida”, sustenta.
A campanha está disponível em www.aortaevida.com.
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