Três dos ocupantes, proprietários e funcionários da agência Universal, do Seixal, ficaram presos no veículo e tiveram de ser desencarcerados pelos bombeiros voluntários das Caldas da Rainha, que compareceram com treze elementos e cinco viaturas. A quarta vítima conseguiu sair pelos seus próprios meios. Depois de assistidos pela equipa da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Centro Hospitalar do Oeste e da ambulância de suporte imediato de vida (SIV) de Peniche, foram transportados para as unidades de saúde das Caldas da Rainha e Torres Vedras. Um deles, um homem de 56 anos, viria a falecer a caminho do hospital torreense.
O acidente, ocorrido pelas 10h54, na avenida dr. Carvalho Pargana, poderá ter sido originado pela perda de travões numa descida inclinada, tendo o motorista percorrido algumas centenas de metros sem conseguir parar a viatura, que acabou por embater no muro de uma habitação junto a uma curva.
O adjunto de comando dos bombeiros voluntários das Caldas da Rainha, Paulo Martins, revelou que a população ficou assustada com o aparato por ser “um carro diferente, porque não é normal ver um carrinho funerário despistado”. A viatura ficou com frente toda destruída mas a urna, transportada na parte de trás, ficou intocável, tendo-se esperado pela retirada dos feridos para ser transferida para outro veículo funerário. A cerimónia fúnebre seria realizada, como previsto, no mesmo dia à tarde, no cemitério de A-dos-Francos.
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