A lista provisória pode ser consultada na página do site do Município de Peniche. Solicita-se que a introdução de novos nomes, alterações e/ou retificações à lista sejam apresentadas através do preenchimento, até 30 de junho, de formulário igualmente disponível no site.
Esta listagem, igualmente divulgada na Exposição “Forte de Peniche – Lugar de Repressão, Resistência e Luta”, patente no Salão Nobre da Fortaleza de Peniche, conta com 2491 nomes e dela resultará a edificação de um memorial a inaugurar neste imóvel em abril de 2015. Com este projeto pretende-se homenagear publicamente os cidadãos que estiveram presos nesta prisão política, enquanto testemunho da luta pela Liberdade e pela Democracia.
O projeto de edificação do Memorial integra as Comemorações do 40º Aniversário da Revolução de abril. Esta evocação vem no sentido da valorização da memória da luta antifascista associada à Fortaleza de Peniche, concretizando um dos objetivos que o Município de Peniche e a URAP definiram em 27 de abril de 2007, aquando da assinatura de protocolo de colaboração.
O “Golpe”, “Levantamento” ou “Revolta das Caldas” teve lugar a 16 de março de 1974, na sequência da exoneração dos generais Costa Gomes e António de Spínola. Nessa data, cerca de 200 militares do Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha (RI5), sob o comando do capitão Armando Marques Ramos, avançaram sobre Lisboa. Tendo sido a única unidade a sair, esta ação foi prontamente neutralizada pelas forças fiéis ao regime. Apesar do seu aparente fracasso, este Golpe é considerado como um ensaio e um despertar da Revolução que levantou o país no dia 24 do mês seguinte.
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