Vítor Fernandes, deputado da CDU na Assembleia Municipal, disse que não foram entregar o manifesto para junto do CCC, onde estavam a decorrer as comemorações do 16 de março, por respeito ao PSD, que organizou a iniciativa. No entanto, garantiu que se Passos Coelho tivesse vindo a Caldas na qualidade de primeiro-ministro e não como presidente do PSD tinham ido para o local manifestar-se.
O manifesto do PCP refere que o ano de 2014 “começa com um novo assalto aos rendimentos, salários e direitos dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas, do povo, pela mão de um governo e uma politica que tem como único objetivo aumentar a exploração, favorecer o grande capital, os grupos económicos e financeiros, entrega o país e os seus recursos aos interesses do diretório de potências que comandam a União Europeia”.
Segundo o documento, que os elementos da CDU das Caldas distribuíram pelo centro da cidade, houve “um novo roubo aos salários dos trabalhadores e as pensões dos reformados e mais um assalto às reformas por via do agravamento da contribuição extraordinária (na verdade a imposição da TSU aos reformados)”.
Para o PCP, isto é “um novo corte ao poder de compra das famílias por via do aumento dos preços (transportes, taxas moderadoras, eletricidade, etc…)
Segundo os comunistas, é necessário repor os valores de abril, no futuro de Portugal. “É preciso pôr fim ao rumo de desastre para o qual estão a empurrar o país e a vida dos trabalhadores e do povo português”.
Para a CDU, é preciso uma política que seja capaz de libertar Portugal da “dependência e da submissão”. Diz ainda o manifesto que é fundamental “haver uma valorização efetiva dos salários e pensões e o explícito compromisso de reposição dos salários, rendimentos e direitos dos roubados, incluindo nas prestações sociais”.
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