Para alguns dos visitantes do Oeste confrontados pelo JORNAL DAS CALDAS, a imagem não foi a melhor, relatando que “a marca Oeste, que tanto custou a implementar, não só em termos de investimento pessoal de muita gente, mas sobretudo em termos financeiros, surge agora num balcão com cerca de metro e meio, sem espaço de divulgação para os concelhos que integravam o anterior pólo e a quem não restou outra solução que delegar na Oeste CIM este trabalho”.
Foi esta, aliás, a política seguida pelo TCP. Delegar nas Comunidades Intermunicipais a divulgação das regiões correspondentes, pela impossibilidade de conceder espaço a cada um dos 100 (cem) municípios dela integrantes.
Aqueles que cedo foram idenificados como problemas que viriam a surgir com esta reorganização, aquando da apresentação, pela então secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, e que nessa altura foram criticados, estarão agora a confirmar-se. “O muito trabalho que deu a erguer uma região e uma marca rapidamente irá desaparecer em prol de uma região de grandes dimensões sem capacidade nem condições para se dedicar às especificidades de um Oeste que tinha esse trabalho feito”, manifestaram ao JORNAL DAS CALDAS representantes de algumas instituições oestinas.
Na presença na BTL, os municípios não quiseram substituir-se àquilo que até aqui tinham com um TO com orçamento próprio, que contemplava verbas para promoção e, por isso, sujeitaram-se à partilha de um pequeno espaço, sem condições, mas também sem custos.
Entre muitas vozes discordantes sobressai também a ideia que há que, de ora em diante, reorganizar o trabalho efetuado pelos municípios em relação ao turismo. Fonte da Câmara de Alcobaça disse ao JORNAL DAS CALDAS que está na altura de aproveitar o trabalho “macro” que o TCP faz, por exemplo, quando divulga os mosteiros ou as praias em conjunto e, em cima disso fazer o trabalho “micro” de divulgar a hotelaria, a restauração e todos os outros agentes económicos que possam vir a participar.
Apesar de, em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, Pedro Machado assumir o Pólo de Óbidos como um espaço que não vai fechar e que fará um trabalho de proximidade, representantes oestinos não estão satisfeitos com a atual situação.
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