O Caldas apresentou-se muito bem organizado, exercendo grande pressão sobre o adversário sempre que este tinha a posse de bola, conseguindo ganhar a bola e depois organizar o seu jogo ofensivo.
Com uma grande capacidade de manter a posse de bola, com esta a circular pelos vários corredores, o Caldas conseguiu encostar a equipa da casa no seu meio campo defensivo. A equipa da Benedita apenas ia conseguindo sacudir a bola através do “pontapé para a frente” e tudo fazendo para evitar o golo iminente dos jovens caldenses.
A equipa das Caldas conseguiu criar várias oportunidades de golo, no entanto, a falta de eficácia dos seus atletas não permitiu atingir o objetivo principal de um jogo de futebol, que é o golo.
Aos 25 minutos de jogo, fruto de uma jogada de insistência após a marcação de um pontapé de canto, Ruben Santos, com um bom remate de primeira, conseguiu finalmente abrir o marcador.
Até ao intervalo os caldenses comandaram o jogo criando ainda mais três oportunidades de golo, que mais uma vez esbarraram na falta de eficácia no momento da concretização.
No segundo tempo, a história do jogo alterou-se. O Caldas, fruto das várias oportunidades de golo desperdiçadas, enervou-se e o seu jogo passou a ser mais “trapalhão”, sem objetividade. Aproveitou a equipa da Benedita, que conseguiu subir as suas linhas, passando o jogo a ser disputado mais ao nível do meio campo.
A equipa da casa, ainda assim, só conseguiu incomodar a equipa caldense através de dois livres à entrada da área, que apesar dos perigos que apresentavam, a sua execução não provocou qualquer perigo de golo. O Caldas apenas se pode queixar de si mesmo e da sua falta de eficácia, pois face às oportunidades criadas, principalmente na primeira parte, poderia ter saído da Benedita com um resultado volumoso.
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