“Porém, concretizar o plano tal e qual está definido é condenar a “Linha do Oeste” ao tráfego de mercadorias, pondo em causa não só a rentabilidade da linha, como o serviço que pode e deve prestar às populações, ao território e ao ambiente. É vital que a questão do traçado da “Linha do Oeste” a sul, nomeadamente da Malveira a Lisboa, seja discutida, ponderada e melhor decidida”, sustenta a OesteCim.
Por outro lado, a não integração da execução da infraestrutura rodoviária IC 11 nas prioridades nacionais, constitui “uma profunda deceção” para os Municípios do Oeste.
“O IC 11, há muito incluso no Plano Rodoviário Nacional e que chegou a ter concurso público lançado para a sua execução, é de extrema importância na ligação do Oeste à Europa por via rodoviária. O seu traçado ancorado no Porto de Peniche e que atravessará os concelhos da Lourinhã, Torres Vedras, onde se cruza e assume o traçado da A8, para seguir pelo Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Alenquer ligando à Marateca, será a artéria de escoamento de pescado, fruta, hortícolas, vinho e cerâmica que esta região produz e exporta”, manifestam os municípios do Oeste.
A OesteCim pediu um estudo técnico que analise os critérios de ponderação dados pelo Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado, equipa que elaborou um relatório para o Governo tomar decisões de investimento.
0 Comentários