As afirmações não agradaram a Fernando Costa, que escolheu a rede social Facebook para ripostar, drigindo uma mensagem a Teresa Serrenho: “Não posso aceitar a afimação de que as Caldas estão a definhar há décadas. Não é verdade! Os índices económicos contrariam-na! O nível de infraestruturas e equipamentos, de toda a natureza, desmentem-na cabalmente! Os investimentos municipais estão à vista (há quem se queixe do excesso de obras), a excelência da ESAD, a intervenção nas arribas do mar e no Centro de Badminton é reconhecida internacionalmente…posso dar mais exemplos! Aceito que temos dois problemas graves: Centro Hospitalar/Termal e Lagoa…mas esses não dependem do Município, mas do Governo! Compare Caldas com Loures, Odivelas, Barreiro, Santarém ou escolha outro concelho e vai ver que está que está ser irrefletidamente injusta…”.
Teresa Serrenho respondeu a Fernando Costa: “Quero explicar-lhe o que quero dizer com “28 anos de estagnação” e quero dizê-lo sem recurso a estudos ou estatísticas, mas apenas com a vivência de uma caldense que aqui nasceu. Começo pois por lhe perguntar: Onde estão as centenas de pessoas que antes “invadiam” diariamente a nossa praça e as nossas ruas? Onde ficaram os milhares de turistas que nos visitavam no verão e que vinham de todo o país e do estrangeiro? Porque é que as Caldas se tornou numa cidade deserta a partir das 19h, mesmo em pleno verão? E a famosa cerâmica Caldense? Lamentavelmente nem uma das muitas olarias que existiam na cidade foi preservada. A cidade e o concelho cresceram sem ordenamento, sem um plano estratégico e multiplicam-se casas e até bairros abandonados (isso é crescimento?). Entretanto a parte histórica da cidade cai em ruínas!… E o património histórico degrada-se e o coração da cidade definha a olhos visto. A falta de ordenamento da cidade e do concelho, as obras avulso sem harmonia ou visão estratégica, a falta de aposta nos ex-libris do concelho, como são as termas e o seu património, como são a Lagoa e a Foz do Arelho, como é Salir do Porto e as suas fantásticas dunas, como é o Paul de Tornada, não esquecendo a parte interior do concelho e a sua diversidade paisagística, a sua beleza e a sua agricultura, foram fatores que levaram a que Caldas da Rainha saísse dos roteiros turísticos”.
0 Comentários