A publicação considerou que a quinta apresenta “um enoturismo muito bem organizado, bonito, didático, interessante e acolhedor”.
Descreve a Revista de Vinhos que dentro de uma antiga adega integrada numa casa agrícola tradicional estremenha “existe algo único: um antigo lagar com prensas de fuso e vara, construído em 1871. Não existe em Portugal nenhum outro lagar deste dimensão e com estas características e ainda tão bem conservado”.
Noutro edifício uma destilaria apresenta duas colunas dedicadas à produção de aguardente vínica e vasos de cobre para a feitura de aguardente de bagaço. Uma cave com tonéis cheios de vinhos licorosos e as aguardentes vínicas servem de cenários para provas de vinhos, tal como os jardins.
“Sem luxos mas com grande acolhimento, o visitante sente-se em casa, numa casa rural. A visita pode terminar na loja da companhia que fica no espaço da antiga adega da Quinta das Cerejeiras, já dentro da vila do Bombarral”, relata a revista, para justificar a atribuição do prémio.
Entretanto, a quinta recebeu na semana passada a visita de “marines” norte-americanos do USS Bataan, um navio de guerra que está de passagem por Lisboa, a caminho de uma missão de oito meses no mar mediterrâneo.
É um navio que parece um porta-aviões e que participou nas guerras do Afeganistão e do Iraque. Tem uma tripulação de cerca de duas mil pessoas, 257 metros de comprimento, 32 metros de largura e 41 toneladas de peso, sendo base de dezenas de aviões, helicópteros e veículos de combate.
Para além da visita à quinta, os militares aproveitaram para levar garrafas de vinho.
Esta não é a primeira vez que marinheiros norte-americanos se deslocam à Quinta do Sanguinhal. Em julho do ano passado foi palco da visita de tripulantes do superporta-aviões de propulsão nuclear norte-americano USS Dwight D. Eisenhower, merecendo rasgados elogios do comandante, Doug Dickinson, sobre o vinho, a comida e a hospitalidade.
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