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Faltavam meios de fiscalização de obra no viaduto da A15

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Dois engenheiros e um fiscal da empresa responsável pela fiscalização da construção do viaduto da A15, onde em 2001 morreram quatro operários, admitiram na passada quarta-feira ao tribunal das Caldas da Rainha a escassez de meios para verificar a segurança da obra.

Segundo a agência Lusa, o coordenador de segurança da empresa kaiser, responsável pela fiscalização da obra do viaduto na Fanadia, afirmou que a equipa de segurança – composta por dois engenheiros, dois fiscais de obra e um fiscal de obras de arte – era “insuficiente” para fiscalizar os sete viadutos que lhes estavam atribuídos.

De acordo com o coordenador da equipa, a “estrutura de coordenação de segurança [que deveria reunir empreiteiros das várias empresas do consórcio construtor, o dono da obra e a empresa de fiscalização] nunca reuniu” e a segurança da obra era apenas um dos “capítulos abordados nas reuniões gerais”.

Para além do coordenador, o tribunal ouviu também um engenheiro e um fiscal que revelaram ao coletivo que no dia do acidente, a 19 de janeiro de 2001, estava agendada a betonagem de três viadutos da empreitada, pelo que à hora em que o viaduto colapsou, não havia nenhum fiscal no local.

Mário Cunha, engenheiro da construtora Novopca, apontou, na sexta-feira, como causa da queda do viaduto, quando se procedia à sua betonagem, “a instabilidade de uma das vigas” e eventuais “debilidades na estrutura do cimbre” (estrutura metálica que suporta o tabuleiro durante a construção).

Apesar de a adjudicação do cimbre ter sido feita pela Novopca à empresa Mecanotubo, o responsável admitiu que esta “não tinha alvará de construção” e denunciou alegados erros de cálculo no projeto que poderão ter resultado numa diminuição da capacidade de carga que a estrutura deveria aguentar.

O julgamento será retomado no dia 24.

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