Coube a Joana Nogueira a apresentação da obra, um desafio que decidiu aceitar, “porque tanto eu como a Carolina gostamos de livros, porque crescemos aqui no Bombarral e porque somos amigas”.

Começando por fazer uma breve apresentação da autora, Joana Nogueira destacou que foi no Bombarral que esta “iniciou o contacto com a escrita e com os livros”, frisando “a importância que a papelaria Judicibus teve neste capítulo”.

Ana Carolina Martins começou por sublinhar a sua satisfação por “regressar às origens” para a apresentação do seu primeiro livro, cujo lançamento ocorreu em Lisboa.

Assumindo a sua dificuldade em exprimir-se, a escritora explicou que os poemas são “uma forma que me permite brincar com essa minha incapacidade de expressão”.

Os poetas e os poemas fazem parte da vida da autora “desde criança”, recordando um poema que escreveu “num pequeno caderno quadriculado”, quando ainda estava na escola primária.

A escrita faz parte do dia a dia de Ana Carolina Martins. “Sempre me lembro de escrever, onde quer que fosse, às horas que fosse, em guardanapos de cafés ou no que estivesse mais à mão”, referiu.

O nome do livro – Uykusus Venüs ou Vénus sem sono -, “ilustra as minhas noites de insónia e está em turco devido a um amigo de origem turca que me acompanha de longe nessas noites tocando guitarra, musicando os meus poemas”.