“Na verdade estas obras eram há muito exigidas pelos caldenses. Economicamente, o turismo e o comércio serão setores grandemente beneficiados com a requalificação em curso, sendo esta mais uma etapa da estratégia do Município para a afirmação da cidade, e do concelho, como pólo turístico da região contribuindo também para a futura nova dinâmica termal. É mesmo no quadro de uma nova dinâmica que estão a ser efetuadas as obras de requalificação da Praça da Fruta”, faz notar o presidente da Comissão Política do PSD das Caldas da Rainha, Hugo Oliveira.
“As obras em curso há muito que foram programadas, projetadas e amplamente discutidas na Câmara e na Assembleia Municipal, tendo o seu suporte financeiro no atual quadro de apoio comunitário. Foi pois com enorme estupefação que o PSD tomou conhecimento da posição política do CDS local, manifestando-se contra a remodelação em curso, tendo chegado a defender mesmo a sua não realização, substituindo-a por um túnel e estacionamento subterrâneo”, manifesta.
Hugo Oliveira afirma que “esquece, todavia, o CDS que já não é possível modificar o projeto, sendo a consequência de qualquer alteração, a não realização das obras, desperdiçando-se milhares de euros de fundos comunitários e perdendo-se, assim, mais uma oportunidade de requalificar aquele espaço”.
E questiona: “Onde estava o CDS quando se discutiu o projeto? Em Caldas? Na Assembleia da República? Ou distraído?”
“A prudência fez com que o Município efetuasse sondagens até à profundidade da intervenção das obras previstas, não para identificar qualquer pré-existência de valor significativo, mas para salvaguardar que essas obras em nada afetariam as possíveis existências no sub-solo. O CDS não pode desconhecer que a 60 cm de profundidade foram encontrados vestígios “arqueológicos”, o que indicia que a cotas mais profundas levaria com toda a certeza a uma necessidade de proceder a escavações que teriam uma duração não compatível com a continuidade da Praça da Fruta enquanto tal”, refere Hugo Oliveira.
“E depois? Estariam os caldenses, os comerciantes, os vendedores da Praça, dispostos a esperar anos por essas escavações? No fundo a “matar” a Praça da Fruta?”, interroga, sustentando que “pelo menos ficámos a saber que o CDS estaria disposto a tal. Ficámos a saber que preferem parar a requalificação da Praça, não fazer nada e esperar que lá para o “futuro”, não se sabe quando, possa “cair do céu” o dinheiro necessário a uma obra daquela dimensão”.
“Há um tempo para discutir e pensar mas, depois, há um tempo para executar. Chega demagogia eleitoral, chega de oportunismo político, é preciso não adiar mais a cidade. O PSD entende que não se devem parar as obras em curso na Praça da Fruta, ao contrário de outros partidos, porquanto os caldenses não podem esperar mais tempo por uma requalificação tão necessária e desejada”, comenta Hugo Oliveira.
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