O projeto, que visa requalificar cerca de 800 metros de arribas e sistema de dunas na praia da Foz do Arelho, só deverá estar concluído em maio, mas as imagens publicadas no ‘site’ da autora “estão a gerar o interesse de publicações de vários países”, disse à agência Lusa a arquiteta paisagística, Nádia Schilling.
O interesse intensificou-se desde o último verão, quando a arquiteta atualizou as imagens do projeto na sua página de internet e foi surpreendida, em novembro, com um mail de uma editora que a convidava a “integrar o projeto numa vasta seleção de projetos incríveis espalhados pelo mundo”.
Aceite o convite da editora suíça Braun, o projeto vai ser publicado em abril no “Atlas of World Landscape Architecture”, que terá distribuição mundial. Mas até lá, as fotos da intervenção vão correndo mundo, na versão impressa ou online.
Em dezembro, o projeto foi publicado na revista World Landscape Architecture e a 18 de janeiro na Plataforma Arquitetura, uma publicação online espanhola que “em dois dias atingiu muitas visualizações, 2200 likes (gostos), e muitas partilhas nas redes sociais”, recordou a arquiteta, que desde então tem sido “surpreendida com vários pedidos de publicação”.
Em fevereiro, a requalificação das arribas será dada a conhecer no Médio Oriente, através da revista Landscape ME, com sede no Dubai e, na Dinamarca, onde o trabalho tem publicação garantida na “Grønt Miljø”.
Ainda em fevereiro será publicado pela Topos Magazine, “uma das melhores e mais antigas revistas de arquitetura e de arquitetura paisagista”, que Nádia considerou ser “uma honra” interessar-se pelo seu trabalho.
E como se não bastasse, a autora foi ainda foi ainda contactada pela revista online de design, “The Gooood Team”, que diz chegar “a 1,3 milhões de visitas por mês e que tem duplicado este número a cada seis meses”.
Satisfeita com o interesse despertado pelo seu trabalho, Nádia Schilling divide os méritos com “a magnífica paisagem” e a “vista incrível” do local para onde projetou passadiços e áreas de contemplação nos sete miradouros naturais da Foz do Arelho.
O projeto, encomendado pela Câmara das Caldas da Rainha e pela Agência Portuguesa de Ambiente, foi iniciado em setembro de 2008, mas a obra só foi iniciada em janeiro de 2012.
A falência da empresa à qual foi adjudicada a requalificação ditou a paragem do projeto, atualmente em fase de adjudicação a um novo empreiteiro para que possa estar concluída até maio deste ano.
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