“Onde está quem percebe de cerâmica nesta terra?”, foi a pergunta de partida para a tertúlia que durou todo o serão. O principal objetivo desta tertúlia foi reunir pessoas que estivessem envolvidas na área da indústria da cerâmica, como designers, artesãos, escultores ou meros cidadãos curiosos sobre este tema.
O futuro da cerâmica caldense foi o principal tema debatido pelos presentes, onde cada um deu o seu ponto de vista consoante a sua experiência profissional. A criação de uma nova identidade para a cerâmica caldense, recorrendo a novos designers, muitos deles licenciados pela Escola Superior de Arte e Design, foi apontada como solução para a crise da indústria da cerâmica local, ou seja, é necessário recuperar as técnicas outrora utilizadas e adaptá-las ao mercado atual. Contudo, existe uma lacuna no que diz respeito à formação das técnicas utilizadas pela cerâmica dita caldense, referiram vários elementos da plateia.
Outros dos pontos referidos na tertúlia foi o facto de os designers estarem com dificuldades em produzir as suas peças de autor na zona Oeste. As empresas, na maioria das vezes, só recebem encomendas em grande quantidade, o que não agrada aos designers.
Recorrer às potencialidades da Internet como ferramenta de propaganda das peças de autor, foi um dos exemplos dados pela plateia como forma de promover os produtos e a cultura artística caldense.
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