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PS debate saúde nas Caldas

Francisco Gomes

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A Secção das Caldas da Rainha do Partido Socialista realizou no passado sábado, ao longo de todo o dia, no auditório da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, um evento designado “Encontros da Saúde”, em que pretendeu refletir sobre alternativas à política de saúde e de sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) preconizada pelo Ministério da Saúde, sobre experiências de fusões e, em jeito de balanço, do caso do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), assim como sobre o atual estado da saúde na Região Oeste.
Evento realizado no auditório da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro

Os vários painéis sobre estas temáticas contaram com vários oradores, entre médicos, enfermeiros e autarcas. A iniciativa esteve aberta à participação de outros partidos. Tinta Ferreira, presidente da Câmara, esteve presente. Rui Gonçalves, do CDS-PP, foi outro ativo elemento deste encontro, tecendo críticas à situação atual vivida na unidade das Caldas da Rainha do CHO.

“Temos um hospital estrangulado e a zona mais importante do hospital é o corredor. As urgências e os internamentos não têm espaço e despejam para o corredor, que é zona de estacionamento de doentes. Temos um problema espacial que tem de ser resolvido. Ou se constrói um hospital novo ou na pior das hipóteses se faz obras para aumentar a sua capacidade”, indicou.

No seu entender, “falta força política nas Caldas para fazer valer os interesses das populações”, considerou.

Mário Gonçalves, ex-diretor do hospital das Caldas, revelou que, em nome do Conselho da Cidade, elaborou um projeto de alternativa para o hospital termal, que é do conhecimento da Câmara, uma vez que foi apresentado em reunião pública no dia 30 de dezembro. Passa pela autonomização do hospital termal, do ponto de vista administrativo, financeiro e patrimonial.

Em relação ao hospital distrital, Mário Gonçalves defendeu que a designação “Centro Hospitalar das Caldas da Rainha” devia ser recuperada. Para além disso, também anseia pela sua ampliação.

A melhoria dos cuidados primários e continuados, para obter reflexos positivos nos hospitais, foi a base da intervenção de Nuno Santa Clara, médico e ex-administrador hospitalar. Quanto ao hospital termal, defendeu o seu funcionamento com comparticipação pelo SNS.

“Pugnar que o hospital termal se mantenha no SNS é romantismo, porque na reunião que tivemos com o senhor ministro da Saúde, ele resumiu o hospital ao dinheiro que gastava em milho para os patos”, começou por dizer Pedro Coito, representante da Ordem dos Médicos. No seu entender, a região Oeste está “a ser vítima da política de desagregação, à qual o bastonário chamou de faroeste”.

Sobre o hospital distrital, sustentou que “a única solução correta” é um novo estabelecimento.

Este responsável falou ainda do “desnorte completo no serviço de urgência, onde há diminuição dos recursos médicos, aumento do tempo de espera para serem atendidos, um único diretor de serviço para três hospitais, que toma decisões sem ver nem haver a participação de quem sabe, e agora inventaram um corredor que não tem janelas nem casas de banho, que é uma zona de passagem fria, que não tem nada de jeito para por doentes nem meia dúzia de camas, quando têm o hospital termal fechado com condições de maior dignidade do que um corredor”.

O deputado João Paulo Pedrosa assegurou que “vamo-nos bater pela centralidade das Caldas da Rainha, de preferência com um novo hospital”.

Álvaro Beleza disse que “faz sentido transformar as Caldas num hospital termal de referência e centro de excelência integrado no SNS”.

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