AEÓbidos: João Pedro (guarda-redes), Micas (guarda-redes), Guilherme, Duarte, Custódio, Hugo, Rúben, Gonçalo, Sebastião, Miguel, Tiago Oliveira, Leandro, Diogo e Yann.
Treinador: Sérgio
U. Leiria: Diogo (guarda-redes), Rui Mendes (guarda-redes), Hugo Mateus, Leo, T. Faria, Rui Pedro, Simão, Trezentos, Edu e Rodrigo.
Treinador: José Roque
Tantos músicos na banda e nem uma nota afinada. Sem um dos seus jogadores mais influentes (lesionado), já se esperava que em campo não estivesse propriamente o Óbidos mais forte e equilibrado da época, mas no plantel dos morcegos existe talento suficiente e os jogadores treinam-se e jogam juntos há tempo de sobra para que se entendam melhor em campo.
Muita gente a querer pensar, a querer fintar e construir e o resultado foi um Óbidos descaracterizado, fraco. Um Leiria veloz e organizado.
O futebol é, sem dúvida, um jogo coletivo, mas, em rigor, só se move coletivamente através do valor das individualidades (no sentido da influência no coletivo das ações). Nessa perspetiva, há jogadores que transformam os sistemas, outros que potenciam (catalisam) as suas qualidades, e outros que os estabilizam na sua melhor expressão.
O União de Leiria foi capaz, aqui e ali, de pôr a nu fragilidades organizativas de construção de jogo dos obidenses. Óbidos tem excelentes jogadores, mas falta posicionar um bom distribuidor, para fazer jogar o meio-campo na ligação com o ataque.
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