Na última emissão participaram Edgar Ximenes, do MVC, Rui Gonçalves, do CDS-PP, Mafalfa Almeida, do BE, José Carlos Abegão, do PS, e Alberto Pereira, do PSD. A CDU não teve nenhum representante no programa.
Edgar Ximenes, do MVC:
“Sou uma das pessoas que foram contra a reabertura ao trânsito da Rua Heróis da Grande Guerra.
Não sei se isso veio animar o comércio. É uma avaliação que ficou de ser feita, mas não sei se terá muito mais utilidade do que quando não há clientes nas lojas, os comerciantes ficam entretidos à porta a ver passar os carros.
Sou pela devolução do centro histórico às pessoas e tenho saudades de quando andava livremente pelo meio daquela rua, mesmo com alguma circulação ocasional de veículos, como o Toma.
Quanto ao estacionamento subterrâneo, também julgo que seria mais útil junto à Praça da Fruta do que na Praça 25 de abril. Acho que é dinheiro mal empregado”
Rui Gonçalves, do CDS-PP:
“Abriu-se ao trânsito a Rua Heróis da Grande Guerra e que espaço ficou na lateral? Conheço pessoas que se queixam de se verem aflitas de andarem ali, seja por causa das floreiras, candeeiros ou sinais de trânsito.
O piso da zona histórica causa problemas a quem se desloca em cadeiras de rodas. Só há uma rua nas Caldas que está feita como deve ser – a rua Dr. Júlio Lopes, onde era a Góia.
Compete aos técnicos sensibilizar os políticos.
O estacionamento no centro da cidade é preciso para os forasteiros. As pessoas que vêm às Caldas precisam de ter onde estacionar.
Sou apologista dos parquímetros, embora à superfície vá haver pouco espaço para isso”
Mafalfa Almeida, do BE:
“Caldas tem muitas ruas abertas à circulação de carros e com isso perde o comércio e a população que procura usufruir da parte histórica da cidade.
Junto aos edifícios antigos da EDP seria possível fazer uma construção de estacionamento sem gastar tanto como no parque subterrâneo da Praça 25 de abril.
O que temos de criar é mais transportes para o centro da cidade, com maior regularidade, mais ciclovias e trabalhar a mente dos caldenses e dos visitantes.
Quanto ao futuro, não acredito que vá ficar muito melhor ou diferente daquilo que estamos. Vamos perder estacionamento à superfície e os lugares no subterrâneo vão ficar todos ocupados pelos trabalhadores e habitantes”
José Carlos Abegão, do PS:
“O trânsito neste momento tem dificuldades, mas é por uma razão justa, porque a Câmara está a tentar melhorar aquilo que estava mal.
Continuo a ser defensor que o parque subterrâneo devia ser construído na Praça da Fruta, até porque próximo do parque que está a ser construído na Praça 25 de abril há outro, junto à PSP, onde se pode estacionar centenas de carros.
Vai haver muito pouco estacionamento na parte central da cidade.
Espero que a Câmara consiga resolver no futuro, porque era importante haver mais estacionamento para que houvesse muito movimento no centro em termos comerciais e para haver habitação, em vez de ficar desertificada”
Alberto Pereira, do PSD:
“A obra do parque subterrâneo na praça 25 de abril é de difícil execução técnica, porque começa desde logo com toda a reformulação das infraestruturas de abastecimento de água, das condutas de esgotos, de redes elétricas, telefónicas e outras.
Há uma preocupação com as casas das pessoas, que vão ser vistoriadas e fotografadas, para prevenir problemas que possam advir dos trabalhos que se realizem.
Esta era a obra que a Câmara queria fazer em primeiro lugar, mas encontrou dificuldades por causa da viabilidade financeira do empreiteiro a quem tinha sido adjudicada, o que levou a uma demora. Espero que no prazo previsto possa estar concluída, porque temos consciência das perturbações que uma obra desta natureza provoca”
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