“É um desperdício evitável a Câmara pagar esta renda a um novo escritório de advogados. Não está em causa a pessoa do mandatário político da última candidatura do PSD de Óbidos, mas não se compreende a multiplicação de despesa com serviços jurídicos, quando a Câmara já tem contrato com outro escritório de advogados, para além dos funcionários municipais que são juristas”, sustentam os socialistas.
“De salientar que à Águas de Portugal presta serviço, também, o mesmo escritório de advogados que vai defender a Câmara na divergência com as Águas do Oeste, do Grupo Águas de Portugal. Fica-nos a dúvida se o escritório de advogados do Dr. Morais Sarmento vai defender mais os interesses da Câmara de Óbidos ou os interesses das Águas de Portugal que estão em disputa na questão de faturas que somam muitas centenas de milhar de euros”, manifesta o PS, que descreve que “as faturas em causa são relativas a consumos mínimos de água que foram contratados no 1º mandato camarário liderado pelo PSD de Óbidos. Aconteceu não ser necessário utilizar no nosso concelho tanta água da Águas do Oeste. A previsão de consumos de água foi exagerada e tinha o pressuposto designadamente dos empreendimentos turísticos crescerem muito mais do que veio a acontecer”.
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