Ao presidente da Câmara Municipal do Bombarral, José Manuel Vieira, coube a abertura da sessão tendo destacado a ligação “muito forte” da autora ao desporto, e à ginástica em particular, e o “seu grande apego à família e aos amigos”, algo que “está bem patente na sua obra”.
Nos seus poemas, Selma Prezado Santos “fala-nos da sua terra e no que caracteriza o seu Bombarral, como é o caso do vinho ou da pera rocha, sem esquecer a referência a seu pai, homem ligado à agricultura”, acrescentou.
Como contou Selma Prezado Santos, o projeto de publicação do seu primeiro livro foi iniciado em 2001/2002, altura em que “me deparei com alguns problemas de colocação, uma vez que sou professora, e a escrita foi uma forma de fugir à minha revolta e às minhas frustrações”.
Além dos poemas escritos nesse período, o livro conta também com outros mais antigos, “redigidos no meu tempo de menina e de adolescente”.
Segundo frisou a autora “a poesia é algo muito pessoal, muito intimista”, apresentando a obra “um desabafar de sentimentos e emoções”. “Talvez por isso tenha sido um bocadinho difícil iniciar esta epopeia de publicar e tenha tido muitas renitências em dar a conhecer esses sentimentos que são muito próprios e pessoais”, acrescentou.
Como recordou Selma Prezado Santos, o “empurrão” que lhe faltava para avançar em definitivo para a publicação dos seus poemas foi dado pela formadora de um workshop de escrita criativa no qual participou em 2011.
O livro “Poemas? Não, é só imaginação” é um compilação poética, estruturada em oito partes, que refletem “valores que nos fazem acreditar que a vida e o mundo valem a pena. A mensagem subliminar dos poemas vai muito neste sentido”.
Destacou, por outro lado, que a obra tem “um forte pendor autobiográfico e as pessoas do Bombarral vão reconhecer em muitos dos poemas uma identidade que emana desta terra”.
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