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CDS/PP quer financiamento comunitário para parque de estacionamento subterrâneo na Praça da Fruta

Marlene Sousa

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O vereador do Município das Caldas, Manuel Isaac, do CDS-PP, vai fazer a proposta à Câmara para que convoque uma reunião com o Mais Centro (Programa Operacional Regional do Centro) com o objetivo de averiguar se é possível fazer a reprogramação da intervenção na Praça da Fruta no âmbito da regeneração urbana.
CDS-PP apresentou seu projeto para a Praça da Fruta

Manuel Isaac revelou esta decisão na apresentação pública do projeto de parque de estacionamento e túnel na Praça da Fruta, que decorreu no passado sábado à noite, no auditório da Câmara.

O projeto, que foi apresentado pelo arquiteto Rui Gonçalves, também ligado ao CDS-PP, prevê um túnel a atravessar a Praça da Fruta para a circulação automóvel, entre o final da Rua General Queirós e o Chafariz das 5 Bicas, permitindo assim a criação de esplanadas, pastelarias, restaurantes e marisqueiras, ao redor do mercado. A proposta inclui ainda um parque de estacionamento de 115 lugares debaixo do tabuleiro. Rui Gonçalves diz que o parque de estacionamento subterrâneo previsto para a Praça 25 de abril, junto à Câmara, não vai resolver o estacionamento, porque não é a melhor localização.

Manuel Isaac quer uma nova dinâmica para a zona da Praça da Fruta, dando mais vida aquela zona do centro da cidade. Para isso defende uma praça sem trânsito com esplanadas e restaurantes para que a população comece a sair novamente para o centro da cidade.

Segundo o autarca, o projeto da Câmara para a Praça da Fruta no âmbito da regeneração urbana não vai resolver o problema do trânsito nem do estacionamento. Manuel Isaac quer que a Câmara diga “a verdade, se pode ou não haver uma reprogramação desta questão”. “E se poder haver uma reprogramação, como é que pode ser feita a alteração”, disse o vereador do CDS-PP, acrescentando que a última coisa que quer “é ser acusado de com estas propostas pôr em causa as candidaturas e terem que ser devolvidos os fundos comunitários”.

Caso seja possível, o autarca defende que a Câmara retarde as obras e faça uma nova candidatura ao quadro comunitário, cujos fundos são virados para a economia e o emprego. Acredita que a candidatura tem “cabimento neste quadro comunitário”, sublinhou Manuel Isaac.

Para o vereador, a questão da falta de verba para o túnel e parque de estacionamento “não é desculpa”. “Os 800 mil euros que o Município tem para distribuir pelas pessoas através do IRS deve ser aplicado em projetos para a cidade que sirvam toda a população”, disse o autarca, revelando que “800 mil euros por ano durante um mandato de quatro anos dá 3,2 milhões de euros, que dava para fazer muitos projetos”.

Caso não seja possível adiar as obras que estão previstas para o início do próximo ano na Praça da Fruta, Manuel Isaac defende que deixem as infraestruturas para que mais tarde se possa fazer o túnel e o parque de estacionamento. “Ao fazer-se as novas condutas elas devem ficar em lugar que não tenham que vir a ser retiradas caso se queira fazer mais tarde o parque de estacionamento subterrâneo”, apontou o autarca. Manuel Isaac explicou que as condutas têm que passar encostadas ao passeio do lado direito, porque o túnel vai ficar a três metros de distância dos prédios.

Cerca de 50 pessoas estiveram presentes na apresentação do projeto do CDS-PP, que suscitou um debate interessante. A maioria defendeu o parque de estacionamento subterrâneo, alegando que dará apoio às pessoas que fazem compras na Praça da Fruta e a todo o centro histórico. O vereador do CDS-PP considera que todos os contributos são válidos, mesmo das pessoas que estão contra o projeto. Ficou surpreendido com a ausência na apresentação de comerciantes das Caldas, que são os principais queixosos da falta de estacionamento naquela zona. “Este projeto não é paternidade de ninguém. Não fui inventar nada. Isto já vem de trás e acho que agora, mais do que nunca, faz sentido”, afirmou Manuel Isaac.

Caso a Câmara não convoque reunião com a Mais Centro, o autarca desafia a sociedade civil a criar um movimento para que “não se desperdice dinheiro em projetos mal feitos”, defendendo que a discussão seja feita pela população das Caldas, que “diga o que pensa para a sua cidade e o seu concelho”.

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