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Festival nacional promoveu codorniz do Landal

Francisco Gomes

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É na freguesia do Landal, no concelho das Caldas da Rainha, que se produz 75 por cento das codornizes consumidas a nível nacional, mais de 300 mil por mês. O volume de negócios anual ultrapassa os dois milhões de euros. Para dar maior divulgação a este alimento, decorreu naquela localidade o Festival Nacional da Codorniz.
António Vito é o maior criador de codornizes do Landal/foto Carlos Barroso

Produtor há 30 anos, António Vito é o maior criador de codornizes do Landal. O mercado interno absorve o grosso do escoamento da sua empresa, que também exporta para Angola e Moçambique. Dá trabalho a 27 pessoas.

Das aves reprodutoras são tirados diariamente os ovos, colocados numa incubadora. É assim que começa o processo de criação.

Após o nascimento, as codornizes são levadas para os aviários, onde permanecem cerca de um mês, até atingirem o crescimento necessário para serem abatidas e levadas para os pontos de distribuição. O temperado micro-clima da freguesia do Landal é adequado à produção de codornizes.

“São mais de cem famílias a dependerem das codornizes e por isso criámos o festival para divulgar o produto a nível nacional”, aponta o presidente da junta, António José.

O evento, que vai na terceira edição, teve lugar de 11 a 13 de outubro, e apresentou diversas formas de confecionar o petisco, preparado por coletividades locais (Grupo Desportivo do Landal, Grupos Desportivo de Santa Susana e Associação Social e de Desenvolvimento dos Casais da Serra: codornizes grelhadas, fritas, recheadas, com cerveja, com azeite e alho, de cebolada, estufadas, assadinhas no forno, de escabeche, com bacon e uvas, de caril, guisadas, com couve lombarda, com alecrim, com migas, com vinho do Porto, entre outras sugestões. Os ovos também eram um atrativo. “Têm um gosto diferente e muitas vitaminas”, descreveu Maria José, uma das cozinheiras.

E a codorniz pode assumir requinte no prato. É o que procura fazer a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO), que levou alunos do 2º ano de técnicas de cozinha ao festival para fazerem demonstrações. Espetadinhhas de ovo de codorniz e tomate cherry ou coxa de codorniz crocante com redução de água pé foram algumas das propostas. “São maneiras diferentes de apresentar o produto regional, inovando a confeção”, referiu o chef Luís Tarenta. Daniel Pinto, diretor da escola, acrescentou que o objetivo é “valorizar a codorniz na perspetiva de um prato sofisticado”.

Francisco Gomes

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