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Vencer e perder

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Quantas derrotas teve quem venceu guerras épicas e quantas vitórias somou quem as perdeu? A História está repleta de exemplos, em inúmeros conflitos militares, competições desportivas, carreiras académicas e profissionais, concorrência empresarial, jogos de sorte ou aptidão, projetos políticos e disputas eleitorais. Cada um de nós teria, certamente, muitas histórias pessoais para contar nesta matéria. Pirro, rei de Épiro, terá respondido a quem o felicitou por vencer a Batalha de Ásculo, em 279 a.C., com enormes perdas humanas: “Outra vitória como esta e estou completamente arruinado”. Entretanto, os romanos recebiam rapidamente milhares de novos recrutas, mantendo a coragem e a determinação em prosseguir a guerra. Quantas aparentes derrotas se converteram e vieram a ser reconhecidas como vitórias, tal como sucessos inequívocos se traduziram ou transformaram em rotundos fracassos?

Autor desconhecido afirmou um dia que “não existe elevador para o sucesso, é preciso usar as escadas”. As vitórias mais consistentes e sustentáveis são aquelas que se iniciam pelos alicerces e constroem tijolo a tijolo, de acordo com um plano bem pensado, estruturado e realizado. As vitórias surpreendentes e retumbantes são, geralmente, mais notórias e excitantes, mas não mais sólidas e duradouras.

A correta compreensão e a bem sucedida liderança e gestão dos processos políticos, sociais, económicos, militares ou outros, exige que se “veja o não visto” e que se faça uma acurada análise custo-benefício. Tal exercício passa por se possuir e desenvolver um conjunto de aptidões individuais e coletivas de natureza cognitiva e sócio-emocional, como elevados valores éticos e morais, capacidade de pensamento e gestão da informação, e forte resiliência, persistência e perseverança, baseada em positividade, foco, flexibilidade, organização e proactividade.

Falar não custa e, por enquanto, ainda não paga impostos, mesmo quando se debitam viciosas inconsistências e vacuidades. O que custa é falar com profundidade, rigor e verdade, em vez de se vangloriar ou flagelar com vitórias ou derrotas aparentes ou imaginárias. Porque o mais importante, realmente, é ter razão e estar do lado certo da História.

José Rafael Nascimento

jn.correio@gmail.com

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