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Preocupa-me, pessoalmente e a muitas outras gentes que a responsabilidade administrativa local tenha recaído numa ‘maioria absoluta’ baseada em 20,26% do eleitorado concelhio. Não subscrevo para a noção de que essa anomalia cívica ‘só poderia ter acontecido nas Caldas da Rainha’ (53,5% de abstenção, 2,6% de nulos, 4,8% de brancos, um total negativo de 60,9%). De maneira nenhuma! Parafraseando o poeta Ary dos Santos –“as gentes que não querem ser mais que as outras gentes” – na minha opinião, são iguais em todo o mundo. O que me preocupa e a muitas outras gentes, é como essa ‘maioria absoluta’ , a receber instruções de um governo central desacreditado, hostil e corrupto, vai atuar sobre o bem-comum, direito incontestável das gentes caldenses. Como vão administrar os dinheiros contribuidos com tanto esforço pela gente concelhia? - Continuar a desviar o erário público para apoiar ‘grupos’ financeiros como o GPS (sob inquérito nacional)? Escolas ‘privadas’ do Oeste, construidas de raiz, para desviarem alunos das Escolas Públicas, fecharem classes e lançarem professores de grande experiência e competência para o desemprego? Tantos ‘desvios’ só demonstram uma administração danosa e incompetente da Educação Local. Este foi (desde 2005) e é, o projeto de privatização do Ensino Local, apadrinhado pelo vereador Sr. Tinta Ferreira, agora presidente. Será que vai continuar com a declarada destabilização irresponsável do muito importante Ensino Local? Não será tempo de tais ‘escolas privadas’ , deixarem de ser pagas pelas nossas contribuições e começarem, de facto, a ser pagas pelas gentes concelhias que escolheram para os seus filhos, essa via? Não nos parece justo que ‘grupos’ financeiros privados estejam a ser financiados pelos contribuintes nacionais! É tempo de mudar! - Continuar a ignorar o “Compromisso” da Rainha D.Leonor que se desfez de alguns bens pessoais, para construir, com grande visão, um hospital baseado na qualidade terapêutica das águas sulfurosas e que ‘ofere

– Continuar a desrespeitar as gentes cidadãs com ameaças como a que assistimos na última reunião da Assembleia Municipal (com o habitual comportamento abismal dos seus membros), do presidente em (mau) exercício, despeitado com o adiamento (imposto pela cidadania pública) da concessão das águas termais, e em birra dictatorial – “após as eleições a Câmara vai mesmo obter a concessão das águas!”? – É tempo de mudar!

– Continuar a decidir, sem consenso, sobre a verba oferecida pela U.E. à nossa gente para ‘regenerar’ a nossa cidade, ‘desviando’ boa parte dessa verba, para projetos ‘não regenerativos’ , lançando a parte velha da cidade ao completo abandono (ruas sem passeios e com tantas camadas de alcatrão que já os prédios desceram de nível / condutas de água e esgotos rebentados / remendos incompetentes a tapar buracos / passadeiras sem pintura / carros estacionados a bloquear as entradas de edifícios)? É tempo de mudar!

– Continuar a autorizar o estacionamento de carros ad lib, desde que o antigo presidente decretou que ninguem precisa de pagá-lo (veja-se o largo do Hospital Termal, ‘renovado e vandalizado’ várias vezes, assim como o Largo 5 de Outubro, mesmo por cima do estacionamento subterrâneo, que permanece vazio)? É tempo de mudar!

– Continuar a dar concessões a bares sem o mínimo de condições (sanitárias ou de superfície requerida) a obrigar a urinar na rua, a vender na rua e sem controlo de venda de álcool a crianças? É urgente mudar!

– Continuar a ‘arquivar’ irregularidades de procedimento detetadas pelos cidadãos. A não responder às reclamações. A negar o diálogo com os contribuintes. A manter uma atitude defensiva e hostil perante assuntos a resolver. A faltar com pagamentos devidos a colaboradores, etc. etc. etc.? É urgentíssimo mudar!

O que se passa?

Com todo o respeito, quero lembrar – como o excelente livrinho de referência, escrito em boa hora, por F. Costa, nos ensina – que “a ‘elite política e autárquica’ está transformada num conjunto de pessoas que se julga com direitos que não tem e acima dos próprios governados. “São elites porque se entendem como privilegiadas, únicas, na administração da coisa pública”. “Muito cidadão, se soubesse como alguns dinheiros públicos são gastos, revoltava-se e invadia as câmaras e os ministérios”

Estas palavras escritas, são fidedignas porque pertencem ao anterior presidente da Câmara das Caldas da Rainha, com uma experiência de 28 anos dos bastidores da ‘coisa pública’.

Não nasci aqui, mas sou muito velha e vou, com certeza, morrer nesta cidade. Antes que isso aconteça – gostaria de ver uma mudança em mim. Gostaria de respeitar os eleitos, mesmo que o tenham sido por uma absurda ‘maioria absoluta’ sem verdadeira representação. Gostaria de ter confiança de que vão ‘servir’ o eleitorado e não servir-se dele. Gostaria de reconhecer um corajoso confronto com os muitos problemas do Concelho. Gostaria de ver a honestidade de aceitar os erros e a vontade determinada de os emendar. Gostaria de verificar a integridade e a transparência total do processo administrativo e um ‘prestar de contas’ desassombrado. Gostaria de que, acima dos fervores partidários, reinasse o serviço inabalável ao Supremo-Bem-Comum.

Margarida Mauperrin

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