O Foz Vintage Club abriu a 4 de maio. Composto por um restaurante, casa de chá e club lounge, este espaço foi o eleito de muitas pessoas durante o verão passado. Américo Rodrigues, responsável pelo estabelecimento na área da restauração, quer continuar a dinamizar a Foz do Arelho na época baixa. Pretende realizar eventos gastronómicos e temáticos, criando tapas e pratos únicos conforme o tema. Aposta nos produtos locais e regionais. As enguias, lingueirão e amêijoa são iguarias que fazem jus à boa fama dos produtos da Lagoa de Óbidos.
Américo Rodrigues destaca a cozinha tradicional portuguesa, associada à inovação. “Com outra máscara conseguimos recriar um prato tradicional, disse o responsável, acrescentando que “é por aqui que conseguimos divulgar os produtos locais e tradicionais”. Daí que a aposta não é só em petiscos inovadores, mas também nos tradicionais, como a petingas fritas, o chouriço assado, ovos mexidos com farinheira, salada de ovas, salada de orelha. “Temos ainda os nossos especiais da semana, onde procuramos usar os produtos bons do país, alguns de Espanha com um toque português”, adiantou.
Além das tapas e petiscos, a carta oferece saladas e vários pratos de carne e peixe. Para a época de inverno que está à porta vão mudar o menu, introduzindo alguns pratos novos. Uma grande aposta nas sopas, desde a sopa de tomate à alentejana, sopa de cebola gratinada, sopa de peixe e o caldo verde à moda da casa com chouriço crocante. Destaque ainda para o linguini de chocos com frutos de mar, risotto de sapateira com gambas, polvo à lagareiro, e bacalhau à chefe. “Fomos rabiscar um prato muito antigo, da gastronomia desta região, que é a bochecha de porco com um tempero à antiga”, revelou o responsável, acrescentando que “vem para a mesa sem osso e acompanha com migas de espargos e lingueirão”.
Vão ainda introduzir na ementa o xerém de amêijoa que é um prato algarvio.
Quanto às sobremesas, a ementa percorre o país. Realce para o bolo de caramelo dos açores e para o arroz doce morno e o creme brûlée que é, segundo o empresário, “a nossa variante do creme queimado, aromatizado com erva príncipe”.
Num ambiente acolhedor com uma decoração rústica e exposição de vinhos, o restaurante privilegia os apreciadores mais exigentes. A copo ou por garrafa, o Foz Vintage Club tem mais de 100 marcas de vinhos. “Contatámos imensos produtores portugueses e fizemos uma aposta alargada”, explicou o empresário, acrescentando que têm três vertentes de vinho a copo. “Temos o copo pequeno, médio e o copo de vinho normal. Cá em Portugal não se usa, mas a nível internacional utiliza-se imenso”, referiu Américo Rodrigues, indicando que dá a possibilidade ao cliente de degustar por exemplo um branco, rosé e tinto conforme o prato. Destaque ainda para a seleção de vinhos do porto.
Club lounge com Dj’s e música ao vivo
No 1º andar, existe o bar lounge bar com um terraço. Neste espaço realizam-se vários eventos com música ao vivo e DJ’s que animam o ambiente.
A colaborar no bar está Manuel Filipe, campeão mundial de long drinks no final dos anos 80, que veio do Algarve trabalhar para as Caldas. “Temos um serviço leque de cocktaileria extremamente alargada onde vamos dos clássicos à inovação com uma grande apresentação”, apontou o responsável, adiantando que existe uma oferta muito grande de runs e gins e dos vinhos do porto. Uma grande novidade são os cocktails de vinho do porto.
Uma seleção de 25 chás
O estabelecimento tem ainda a Casa de Chá com uma seleção de cerca de 25 chás. “Trabalhamos com a empresa que fornece a Casa Real Inglesa”, divulgou o empresário.
Pastelaria, sumos do dia naturais, milk shakes, são outros produtos que se pode encontrar neste espaço.
Com a abertura do Foz Vintage Club foram criados treze postos de trabalho. No verão tiveram 16 pessoas a colaborar.
Marta Calhau é a chefe do restaurante e tem uma grande experiência profissional, tendo já trabalhado em hotéis de 5 estrelas.
Américo Rodrigues tem 23 anos de experiência no mundo da hotelaria e restauração. Trabalhou no México, Espanha e República Dominicana. Vive já há alguns anos na Foz do Arelho e decidiu investir na zona porque gosta muito da localidade. “É uma zona vital para o desenvolvimento turístico do concelho”, disse, considerando que tem sido um pouco esquecida. No entanto acredita que vai voltar a ser um ponto para as pessoas se deslocarem porque é uma “área riquíssima”.
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